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Bolsa cai 1% e dólar sobe após Trump elevar tom contra Coreia do Norte

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O mercado financeiro refletiu nesta quinta-feira (10) a piora do humor internacional no terceiro dia de escalada da tensão entre Estados Unidos e Coreia do Norte, com o americano Donald Trump subindo o tom contra o regime nort

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.08.2017, 18:25:09 Editado em 10.08.2017, 18:25:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O mercado financeiro refletiu nesta quinta-feira (10) a piora do humor internacional no terceiro dia de escalada da tensão entre Estados Unidos e Coreia do Norte, com o americano Donald Trump subindo o tom contra o regime norte-coreano e ameaçando retaliar o país asiático em caso de ataque.

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No cenário doméstico, a discussão sobre a revisão da meta fiscal do governo também pesou sobre Bolsa e dólar.

O Ibovespa, índice que reúne as ações mais negociadas, caiu 1%, para 66.992 pontos.

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O dólar comercial teve alta de 0,76%, para R$ 3,176. O dólar à vista, que fecha mais cedo, se valorizou 0,22%, para R$ 3,154.

A troca de ameaças entre Estados Unidos e Coreia do Norte ganhou novos contornos nesta quinta. O regime norte-coreano divulgou nesta quinta planos detalhados para um ataque com mísseis perto de Guam, território americano no oceano Pacífico.

O progresso norte-coreano aparentemente rápido no desenvolvimento de armas e mísseis nucleares capazes de atingir o território continental dos EUA alimentou tensões que escalaram para uma guerra de palavras entre Washington e Pyongyang, preocupando potências regionais e investidores globais.

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A reação do republicano Donald Trump foi elevar o tom e prometer retaliação caso o regime de Kim Jong-un ataque algum território americano ou aliados dos EUA.

A advertência e a troca de farpas repercutiram no mercado de CDS (credit default swap), espécie de seguro contra calote de países que serve também como medida de risco-país. No caso brasileiro, o CDS subiu pelo terceiro dia, avançando 3,77%, para 207,1 pontos.

"A questão geopolítica vai continuar no radar no curto prazo. Mas aqui, a negociação envolvendo o ajuste fiscal e a reforma da Previdência ganham força também", avalia Roberto Indech, analista-chefe da Rico.

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"De certa forma, o investidor já colocou no preço que vai haver revisão da meta e também já considera que a possível reforma da Previdência mais ser mais light do que se previa no começo. Não tem como ser diferente disso", complementa.

Apesar da preocupação com o risco de um conflito geopolítico, o dólar devolveu parte da valorização registrada em sessões anteriores. A moeda americana perdeu força ante 17 das 31 principais divisas mundiais.

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No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados fecharam em alta. O contrato para janeiro de 2018 subiu de 8,170% para 8,180%. O contrato para janeiro de 2019 passou de 8,070% para 8,100%.

AÇÕES

Nesta quinta, os investidores acompanharam a divulgação do balanço do segundo trimestre do Banco do Brasil e aguardavam o resultado da Petrobras, divulgado apenas após o fechamento do mercado.

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O lucro do banco cresceu 47,1% no segundo trimestre, para R$ 2,65 bilhões. A inadimplência, porém, seguiu em alta, ao contrário de seus principais pares. As ações do BB destoaram do mau humor do mercado e subiram 0,49%.

Ainda no setor financeiro, o Itaú Unibanco recuou 1,26%. As ações preferenciais do Bradesco caíram 0,95%, e as ordinárias perderam 0,26%. As units -conjunto de ações- do Santander Brasil tiveram baixa de 0,89%.

As ações da Petrobras acompanharam a queda dos preços do petróleo no exterior e recuaram mais de 2%. Os papéis mais negociados da estatal caíram 2,44%, para R$ 13,19. As ações com direito a voto tiveram desvalorização de 2,51%, para R$ 13,62.

Após o fechamento do mercado, a estatal divulgou lucro de R$ 316 milhões no segundo trimestre.

A mineradora Vale também teve queda nesta quinta. Os papéis preferenciais tiveram queda de 0,72%, para R$ 29,15. As ações ordinárias caíram 1,32%, para R$ 31,50.

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