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Cabify oferece viagens de helicóptero em SP, um ano após testes do Uber

FILIPE OLIVEIRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A empresa de transporte por aplicativos Cabify passou a oferecer voos de helicóptero em seus aplicativos a partir da modalidade de viagens Cabifly. O serviço está disponível em São Paulo como resultado de parc

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.08.2017, 19:25:03 Editado em 02.08.2017, 19:25:03
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FILIPE OLIVEIRA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A empresa de transporte por aplicativos Cabify passou a oferecer voos de helicóptero em seus aplicativos a partir da modalidade de viagens Cabifly.

O serviço está disponível em São Paulo como resultado de parceria firmada com a empresa Voom, start-up do "Vale do Silício" (EUA) ligada a Airbus.

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A ideia é que o cliente seja conduzido até o heliponto por um carro da Cabify, voe em helicóptero de empresa parceira da Voom e seja recebido por outro motorista da Cabify.

Daniel Bedoya, diretor da Cabify para o Brasil, afirma que disponibilizar helicópteros ajudará a empresa a atender melhor um de seus principais públicos, o corporativo.

A companhia lançou serviço semelhante na Cidade do México em setembro de 2016.

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Em fase de testes, o programa deverá ser mantido por ao menos três meses. A seguir, sua continuidade e expansão serão avaliadas, diz Bedoya.

Em São Paulo será possível viajar entre seis helipontos (aeroportos de Guarulhos, Congonhas e Campo de Marte, Blue Tree Premium Faria Lima Hotel, Helicidade e Sheraton São Paulo WTC Hotel).

Uma Subramanian, presidente da Voom, explica que os voos poderão ser solicitados com antecedência mínima de 45 minutos. Também podem ser feitos agendamentos uma semana antes da viagem.

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São Paulo foi a primeira cidade em que a Voom passou a operar, a cerca de três meses. Subramanian afirma que a opção pela capital paulista se deu por sua boa infraestrutura para o setor, com 700 helicópteros e 400 helipontos em funcionamento.

O preço do serviço depende da distância (incluindo parte aérea e terrestre), chegando a até R$ 600. A executiva estima que uma viagem entre o Itaim Bibi e Guarulhos custe aproximadamente R$ 500, por exemplo.

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Os voos podem ser compartilhados por passageiros que solicitem a mesma rota. É possível pedi-los de segunda a sábado, das 7h às 20h.

A proposta da Voom é aumentar a utilização de helicópteros que ficam a maior parte do tempo parados e, com isso, tornar o acesso a eles mais barato.

As viagens serão feitas por 3 operadoras de voos de helicóptero parceiras da Voom (Helimarte, Air Jet e UniAir).

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CONCORRÊNCIA

O Uber teve programa semelhante em São Paulo um mês em 2016, também em parceria com a Airbus.

A partir de sua assessoria de imprensa, a companhia afirmou ter percebido no experimento que o helicóptero não é o veículo mais adequado para este tipo de serviço.

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Isso porque ele tem baixa eficiência de uso de combustível e geram muito barulho, por exemplo, segundo a Uber.

Como alternativa, a companhia aposta na criação do VTOL, um veículo elétrico com diversos rotores e que consegue pousar e aterrissar verticalmente no meio das cidades. Entre as empresas parceiras em seu desenvolvimento está a Embraer.

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O primeiro protótipo dele será lançado em 2020 e ele estará disponível em algumas cidades a partir de 2023, afirma a empresa.

O fretamento ou o compartilhamento de aeronaves a partir de aplicativos também é feito por outras start-ups com atuação no Brasil.

A Aerobid está no mercado desde 2015, oferecendo o serviço de fretamento de jatos, por exemplo.

Fernando Lacerda, fundador da Aerobid, diz acreditar que o desafio do modelo proposto pela Cabify e pela Voom será adequar a agilidade que quem viaja de helicóptero exige com a necessidade de preencher todos os assentos para o negócio se tornar viável.

Paul Malicki, presidente da Flapper, acrescenta que a dificuldade de levar bagagem nos voos torna pouco atraentes rotas em direção a aeroportos.

A Flapper foi criada em 2016, inicialmente tentando atuar com helicópteros. Mudou para aviões executivos após seus sócios terem se convencido de que esse seria um mercado melhor.

A empresa permite a compra de assentos via aplicativo em aviões executivos para viagens entre São Paulo e Rio de Janeiro feitas semanalmente.

O serviço também dá a opção de fretar aviões executivos e de comprar, por preços promocionais, rotas conhecidas como "pernas vazias" (quando, após levar passageiros, o avião volta para sua base).

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