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Com aumento do imposto sobre combustíveis, previsão da inflação sobe para 3,4%

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O mercado financeiro ajustou pela segunda semana seguida a projeção para a inflação este ano, após o aumento da tributação sobre combustíveis. A projeção para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu de 3,3

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 31.07.2017, 10:35:07 Editado em 31.07.2017, 10:35:07
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O mercado financeiro ajustou pela segunda semana seguida a projeção para a inflação este ano, após o aumento da tributação sobre combustíveis. A projeção para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu de 3,33% para 3,40%. As informações são da Agência Brasil.

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Há duas semanas, a estimativa estava na sétima redução seguida, em 3,29%. A expectativa consta do boletim Focus, uma publicação elaborada todas as semanas pelo Banco Central, com projeções para os principais indicadores econômicos. O Focus é disponibilizado às segundas-feiras, em Brasília.

No último dia 20, o governo anunciou o aumento das alíquotas do PIS (Programa de Integração Social) e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) sobre a gasolina, o diesel e o etanol, mas uma liminar derrubou a medida no dia 25 deste mês. Na última quinta-feira (26), o TRF-1 (Tribunal Regional Federal), anulou a suspensão do aumento.

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O aumento dos tributos fez com que as instituições financeiras parassem de reduzir a estimativa para a inflação no próximo ano. Há duas semanas, a projeção para o IPCA é mantida em 4,20%. No boletim Focus, divulgado no dia 17, a estimativa estava na sexta queda seguida.

Mesmo com o aumento na projeção para este ano e manutenção para 2018, os cálculos para a inflação permanecem abaixo do centro da meta de 4,5%, que deve ser perseguida pelo BC. Essa meta tem ainda um intervalo de tolerância entre 3% e 6%.

SELIC

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Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 9,25% ao ano. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Já quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.

De acordo com a previsão do mercado financeiro, a Selic encerrará 2017 em 8% ao ano. Para o fim de 2018, a expectativa caiu de 8% para 7,75% ao ano.

A estimativa do mercado financeiro para a expansão do PIB (Produto Interno Bruto) foi mantida em 0,34% para este ano. Para 2018, a projeção segue em 2%.

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