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ATUALIZADA - Brasil cria 9,8 mil vagas de trabalho com carteira assinada em junho

MAELI PRADO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Ministério do Trabalho divulgou nesta segunda-feira (17) que, entre demissões e contratações, foram criados 9,8 mil postos de trabalho com carteira assinada no Brasil em junho. É o terceiro mês consecutivo que é p

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.07.2017, 16:55:19 Editado em 17.07.2017, 16:55:20
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MAELI PRADO

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Ministério do Trabalho divulgou nesta segunda-feira (17) que, entre demissões e contratações, foram criados 9,8 mil postos de trabalho com carteira assinada no Brasil em junho. É o terceiro mês consecutivo que é positivo para a geração de vagas formais.

No primeiro semestre, o saldo entre demissões e contratações foi positivo em 67,3 mil vagas formais, uma leve expansão de 0,18% na comparação com dezembro do ano passado.

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Como vem ocorrendo nos últimos meses, o resultado foi fortemente influenciado pela geração de vagas no setor da agropecuária, que criou 36,8 mil postos de trabalho com carteira no mês passado.

Somente o cultivo de café, concentrado em Minas Gerais, gerou 10,8 mil postos de trabalho formais.

O cultivo de laranja e de soja criaram, respectivamente, 7,4 mil mil e 2,4 mil vagas.

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Já a indústria de transformação, o comércio e a construção civil eliminaram, nessa ordem, 7,8 mil, 2,7 mil e 8,9 mil postos de trabalho formais.

Dos oito setores acompanhados pelo Caged, somente dois —administração pública e agropecuária— geraram vagas.

"É importante reconhecermos que o Brasil passou por uma das recessões mais profundas da sua história. Mesmo em setores que apresentaram números negativos, não foram assim com expressão, a ponto de trazer pânico. A não ser a construção civil, que está demorando para se recuperar, e são os dados mais preocupantes", disse Nogueira.

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"A indústria está em queda, mas não é generalizado pelos Estados. O Centro-Oeste e o Nordeste estão com resultados mais positivos para a indústria", reforçou Mario Magalhães, coordenador geral de estatística do Ministério do Trabalho.disse Magalhães.

A expectativa, segundo Magalhães, é que a agropecuária deixe de gerar um número expressivo de vagas entre julho e agosto. "Mas isso se reverte a partir de setembro, quando começa um novo ciclo da agricultura no Nordeste. Esse ciclo não é tão volumoso, mas ajuda a sustentar a geração de empregos", afirmou Magalhães.

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'ASTRÓLOGOS'

Questionado sobre as previsões para a geração de emprego em 2017, Nogueira preferiu não dar projeções. "Os economistas, os astrólogos, os profetas erram em suas projeções. Estou dizendo que vamos ter números positivos [no final do ano], o Brasil tem capacidade de superar previsões pela grandeza do seu povo", disse.

O ministro disse que, usando cálculos da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para geração de vagas a partir da criação de novas modalidades de emprego, é possível estimar que 2 milhões de empregos formais serão gerados no Brasil com a reforma trabalhista.

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Esse cálculo leva em conta a criação de modalidades como jornada parcial, jornada intermitente e trabalho de casa.

O ministro do Trabalho declarou acreditar que, após o recesso parlamentar, a medida provisória ajustando alguns pontos da reforma trabalhista será aprovada.

"Sobre o fim da contribuição sindical, a Câmara deliberou e o presidente sancionou. A Câmara não será afrontada nesse ponto. Mas estamos construindo uma contribuição não obrigatória para financiar as convenções coletivas. Na quinta vamos nos reunir com as centrais."

SALÁRIO DE ADMISSÃO

O salário médio de admissão das vagas formais no Brasil foi de R$ 1.463,67 no primeiro semestre do ano, um aumento real (descontada a inflação) de 3,5% na comparação com o mesmo período do ano passado.

A informação foi divulgada nesta segunda-feira (17) pelo Ministério do Trabalho.

O salário médio dos homens no momento da admissão foi de R$ 1.500 mil entre janeiro e junho, e o das mulheres R$ 1.300.

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