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ATUALIZADA - Conselho da Petrobras aprova ida da BR Distribuidora à Bolsa

NICOLA PAMPLONA RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O conselho de administração da Petrobras aprovou nesta terça (11) a abertura de capital da BR Distribuidora, sua maior subsidiária. O processo faz parte do plano de desinvestimentos com o qual a estatal pr

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.07.2017, 21:05:08 Editado em 11.07.2017, 21:05:08
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NICOLA PAMPLONA

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O conselho de administração da Petrobras aprovou nesta terça (11) a abertura de capital da BR Distribuidora, sua maior subsidiária. O processo faz parte do plano de desinvestimentos com o qual a estatal pretende levantar US$ 21 bilhões até 2018.

De acordo com a estatal, o objetivo é listar a subsidiária no Novo Mercado da Bolsa de São Paulo (B3), que valoriza práticas de governança corporativa.

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Nesse mercado, por exemplo, as empresas só podem ter uma classe de ações, todas com direito a voto, devem ter um mínimo de 20% de conselheiros independentes e manter ao menos 25% das ações em circulação no mercado.

A ideia de abertura de capital da BR começou a ganhar força na Petrobras neste ano, a partir da melhora nas condições da Bolsa do país. Em 2016, com o mercado em baixa, a operação havia sido descartada, dando lugar a uma proposta de venda do controle da empresa para um parceiro estratégico.

Agora, a estatal avalia que pode levantar mais recursos oferecendo ações no mercado. A empresa não esclareceu qual a fatia que pretende destinar a outros investidores, mas a reportagem apurou que a ideia é manter o controle da companhia.

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Segundo estimativa do banco UBS, a subsidiária poderia contribuir com US$ 4 bilhões ao plano de desinvestimentos da estatal —a maior operação fechada até o momento, a venda da malha sudeste de gasodutos, rendeu US$ 5,2 bilhões.

A BR vem passando por um processo de reorganização desde 2014, mas ainda mostra desempenho pior que suas concorrentes privadas, que vêm se aproveitando de oportunidades para importar combustível mais barato do que o vendido pela Petrobras.

Embora seja líder nas vendas de combustíveis ao varejo, a BR fechou 2016 com fatia de 25,4% do mercado, ante 27,6% um ano antes.

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Em 2016, a empresa teve prejuízo de R$ 315 milhões (79% menor que o registrado no ano anterior), com forte impacto de provisões e perdas em processos judiciais, no valor de R$ 1,1 bilhão, e registro de créditos duvidosos de R$ 641 milhões referentes a vendas de combustíveis para o setor elétrico.

Com plano de demissão voluntária, ela reduziu em 9% o quadro de pessoal desde 2014, para 3.714 empregados ao fim de 2016.

Em nota, a Petrobras disse que "todos os atos necessários para a realização da oferta estarão sujeitos à aprovação dos órgãos internos da Petrobras e da BR, bem como à aprovação dos respectivos entes reguladores".

A BR já teve ações negociadas em Bolsa, mas o capital da companhia foi fechado no início dos anos 2000, como parte de uma estratégia para concentrar as negociações de ações na holding.

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