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ATUALIZADA - Empreiteira UTC assina contrato de leniência e aceita pagar R$ 600 mi

JULIO WIZIACK BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A empreiteira UTC assinou acordo de leniência com o Ministério da Transparência e a AGU (Advocacia-Geral da União) nesta segunda-feira (10) e aceitou pagar cerca de R$ 600 milhões para escapar da punição de ficar

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.07.2017, 15:30:03 Editado em 10.07.2017, 15:30:03
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JULIO WIZIACK

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A empreiteira UTC assinou acordo de leniência com o Ministério da Transparência e a AGU (Advocacia-Geral da União) nesta segunda-feira (10) e aceitou pagar cerca de R$ 600 milhões para escapar da punição de ficar proibida de contratar com o governo.

O acordo vinha sendo costurado há três meses e é o primeiro do gênero fechado pelo Ministério da Transparência, que vinha sendo criticado pela demora em sua atuação com as empreiteiras, que vinham fechando leniência com o Ministério Público Federal.

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A partir de agora, a empresa poderá entrar com recurso junto ao TCU (Tribunal de Contas da União) para que sua declaração de inidoneidade (veto a contratos com o poder público) seja revista.

A punição, dada em março, foi resultado de um julgamento desfavorável pela formação de cartel e superfaturamento na construção da parte eletromecânica da usina nuclear de Angra 3.

No julgamento, os ministros do TCU definiram que somente as empresas que tivessem fechado acordos de leniência e aceitado colaborar com as investigações do tribunal poderiam escapar da pena (de inidoneidade) e redução de multas. A reparação pelos danos causados, no entanto, foi cobrada integralmente das empresas envolvidas.

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Três executivos da UTC foram envolvidos pela Lava Jato: Ricardo Pessoa (presidente), Ednaldo Alves da Silva e Walmir Pinheiro Santana. Pessoa foi preso em novembro de 2014 na sétima fase da Operação Lava Jato, batizada de Juízo Final, devido à participação da empresa nos esquemas de corrupção da Petrobras.

Condenado a oito anos e dois meses de prisão, Pessoa cumpre prisão domiciliar como benefício por ter entregado como funcionou o esquema de pagamentos de propina a cerca de 20 políticos e servidores públicos.

Além da Petrobras, Pessoa entregou esquemas similares de corrupção como nas usinas de Angra 3 e na Eletrobras.

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