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ATUALIZADA - Maia diz que não pode ficar satisfeito só com reforma trabalhista

DANIEL CARVALHO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Sucessor de Michel Temer na Presidência da República caso ele seja afastado do cargo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta sexta-feira (7) que é preciso "tranquilidade" para sair da crise e

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.07.2017, 13:25:07 Editado em 07.07.2017, 13:25:07
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DANIEL CARVALHO

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Sucessor de Michel Temer na Presidência da República caso ele seja afastado do cargo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta sexta-feira (7) que é preciso "tranquilidade" para sair da crise e que não pode ficar satisfeito "apenas" com a reforma trabalhista.

"Precisamos ter muita tranquilidade e prudência neste momento. Em vez de potencializar, precisamos ajudar o Brasil a sair da crise", disse Maia em sua conta no Twitter.

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"Temos que estabelecer o mais rápido possível a agenda da Câmara dos Deputados. Não podemos estar satisfeitos apenas com a reforma trabalhista. Temos Previdência, tributária e mudanças na legislação de segurança pública", escreveu o presidente da Câmara, que está em missão oficial na Argentina.

Em caso de afastamento de Temer do cargo por causa por uma eventual aceitação pelo STF (Supremo Tribunal Federal) da denúncia contra ele apresentada pela Procuradoria-Geral da República, é Maia quem assume o Palácio do Planalto por até seis meses.

Se Temer cair, haverá eleições indiretas e o próximo presidente é escolhido pelo Congresso. Hoje, Maia é o nome mais forte.

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Embora o presidente da Câmara tenha procurado manter a discrição e evitado dar sinais de interesse no cargo pra não ser tachado de conspirador, aliados de Maia já discutem a sucessão.

Segundo esses aliados, integrantes do chamado "baixo clero" e de partidos de esquerda como PT e PC do B já têm procurado Maia.

A Folha de S.Paulo mostrou em junho também que integrantes de partidos como DEM, PPS, PSB, PDT, PSOL, Rede, Podemos e PHS formaram um grupo de oposição ao governo Michel Temer e que este grupo se movimenta para preparar o terreno para uma eventual Presidência da República sob comando de Maia.

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Rodrigo Maia, por sua vez, tem dado sinais de afastamento de Temer. Não tem ido, por exemplo, em cerimônias no Palácio do Planalto, mesmo constando em sua agenda.

Aliados dizem que Maia entrou em modo de autopreservação. Afirmam que ele agiu como "líder do governo" apenas na agenda que defendia, como a das reformas. Mas ponderam que, no momento em que Temer foi para o embate com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Maia não se envolveu.

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Maia também é alvo da Lava Jato, mas seus apoiadores lembram que, tornando-se presidente da República, não pode ser processado por fatos anteriores ao mandato. Além disso, dizem acreditar que ele será poupado de críticas da mídia por defender as reformas e, em tese, ter condições de conduzi-las.

Um dos principais articuladores do impeachment de Dilma Rousseff, o DEM, partido de Maia, tem evitado manifestações para não parecer que estão conspirando.

"O Democratas está numa postura de estabilidade com o governo. Não precipitará numa conduta para gerar instabilidade no país", disse à reportagem o líder do DEM, Efraim Filho (PB).

Dos quatro titulares do DEM na CCJ (Constituição de Comissão e Justiça), estima-se que três votarão a favor do governo.

Integrantes do partido aguardam a apresentação do parecer do relator Sergio Zveiter (PMDB-RJ), na segunda-feira (10). Dizem entender que, se o parecer for contra Temer, a sinalização é negativa, pois mostraria que nem o PMDB, partido do presidente, está fechado com ele.

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