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Com dívidas, 25% dos consumidores não vai presentear mãe em 2017

FILIPE OLIVEIRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um quarto dos consumidores paulistanos diz que não dará presentes para a mãe neste ano. O endividamento e as dificuldades financeiras são o motivo mais comum para os que deixarão mães de mãos abanando, citado

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.05.2017, 18:30:12 Editado em 12.05.2017, 18:30:14
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FILIPE OLIVEIRA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um quarto dos consumidores paulistanos diz que não dará presentes para a mãe neste ano.

O endividamento e as dificuldades financeiras são o motivo mais comum para os que deixarão mães de mãos abanando, citado por 45% deles.

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Outros 9% afirmam não ter costume de dar presentes em datas festivas e 36% apontaram outros motivos, sem especificação.

Os resultados fazem parte de pesquisa da FecomércioSP, que perguntou a 120 consumidores na capital paulista suas intenções de compras para o Dia das Mães.

O número dos que não presentearão é maior do que em 2016, quando 19% dos consumidores não pretendiam comprar nada.

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Entre os que irão presentear, seis em cada dez consumidores (59%), mesma fatia de 2016, o valor médio do presente será um pouco menor do que em 2016. Este ano ele será de R$ 173, enquanto no ano passado foi de R$ 173 neste ano (número já corrigido pela inflação).

Outros 15% dos respondentes disseram que não presentearão porque não têm contato com a mãe. Em 2016, a resposta foi a escolhida por 21% dos respondentes.

CRESCIMENTO

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Uma segunda sondagem feita pela FecomércioSP, desta vez com lojistas, apontou previsão de redução nas vendas de 8% para o Dia das Mães.

Apesar da baixa expectativa dos varejistas para a data, a entidade prevê um aumento de vendas de até 5% no mês de maio, na comparação com o mesmo mês de 2016.

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A FecomércioSP aponta que o consumidor está menos atento ao apelo das datas comemorativas e menos propenso a se endividar com presentes nessas ocasiões.

Por outro lado, a recuperação das vendas em maio será motivada por melhora no desempenho durante todo o mês, resultado de redução da inflação, diminuição da incerteza política e saques das contas inativas do FGTS, diz Guilherme Dietze, assessor econômico da federação.

O economista acrescenta que é comum que, antes das datas comemorativas, consumidores mostrem o desejo de gastar menos do que aquilo que acabam gastando na hora que vão às compras.

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Outras associações e consultorias esperam aumento de vendas já para o Dia das Mães em shoppings, lojas virtuais e comércio popular.

Levantamento da Abrasce (Associação Brasileira de Shoppings) estima crescimento de 8% para o dia das mães em relação a 2016 (valores nominais, sem correção ela inflação).

A consultoria da área de comércio eletrônico Ebit (do Grupo Buscapé) aponta para um avanço de 7% no faturamento nominal no setor em comparação com o dia das mães de 2016.

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O crescimento esperado é levemente menor do que o registrado no ano passado, de 8%.

A Fevabrás (Federação dos Varejistas e Atacadistas do Bras) divulgou expectativa de crescimento de 15% nas vendas das lojas do bairro de São Paulo.

Nelson Tranquez, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Bom Retiro, cita como fatores positivos para 2017 o fato de o Dia das Mães ter caído em uma data distante do início do mês. Com isso, houve mais tempo para compras após o recebimento dos salários pelos consumidores.

"Gradativamente, os volumes de vendas estão voltando. O primeiro quadrimestre já foi melhor do que no ano passado, apesar de não ter sido sombra do que era em 2012", diz.

PRODUTOS*

Os presentes escolhidos pelos filhos estão próximas do desejo das mães, aponta a FecomércioSP..

Os preferidos delas são roupas e acessórios, com 29% das menções. Itens da categoria serão dados por 40% dos filhos.

Em segundo lugar estão os perfumes e cosméticos, com 19% das intenções dos filhos e 13% da preferência materna.

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