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Estudante agredido por PM com cassetete em manifestação sai da UTI

SÃO PAULOL, SP (FOLHAPRESS) - O jovem agredido por um policial militar em Goiás na sexta (28), dia de manifestações e greve geral, saiu da UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Mateus Ferreira, 33, está internado em um hospital na capital goiana, onde é tr

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 09.05.2017, 12:45:07 Editado em 09.05.2017, 12:45:10
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SÃO PAULOL, SP (FOLHAPRESS) - O jovem agredido por um policial militar em Goiás na sexta (28), dia de manifestações e greve geral, saiu da UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

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Mateus Ferreira, 33, está internado em um hospital na capital goiana, onde é tratado por traumatismo cranioencefálico e múltiplas fraturas. De acordo com o último boletim médico, ele tem quadro estável, consciente, orientado, verbalizando, com dieta via oral e respirando de forma espontânea

O estudante foi atingido por um golpe de cassetete durante ato contra as reformas trabalhista e previdenciária. As imagens foram capturadas em vídeo, feito por um cinegrafista amador.

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A Polícia Militar de Goiás afastou o capitão Augusto Sampaio, subcomandante da 37ª Companhia Independente, suspeito de agredir o estudante Mateus Ferreira, 33, em protesto em Goiânia.

"O capitão foi afastado das funções de rua em função da suspeita de agressão ao estudante", afirmou o comandante-geral da Polícia Militar goiana, coronel Divino Alves de Oliveira. "Assim que tivemos conhecimento do ocorrido, já determinamos abertura de inquérito para apurar o que aconteceu."

Sampaio continua trabalhando, mas em funções administrativas internas. O período para a conclusão da averiguação é de 30 dias. Se houver denúncia, o capitão será encaminhado à Justiça Militar.

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Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado condenou as agressões, defendeu o "direito constitucional e legítimo" de se manifestar "de forma pacífica e ordeira" e afirmou ter aberto investigação para averiguar a atuação dos policiais.

"Uma vez comprovada a autoria, [a secretaria] será rigorosa na punição administrativa e no encaminhamento para a esfera judiciária", afirmou a pasta.

A UFG (Universidade Federal de Goiás), onde Ferreira cursa ciências sociais, manifestou seu repúdio à agressão. "A UFG é histórica defensora do direito à livre manifestação e condena com veemência atos de repressão que venham a cercear esse princípio democrático."

A reportagem tentou localizar o advogado de Sampaio, mas a corporação não informou o responsável pela defesa.

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