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Dólar sobe para R$ 3,17 e Bolsa recua 0,4% por incertezas sobre reformas

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As incertezas em torno do apoio que o governo terá para conseguir aprovar as reformas trabalhista e da Previdência levaram o dólar a R$ 3,17 nesta quarta-feira (26). A preocupação fiscal também fez com que a Bolsa caísse, inte

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.04.2017, 18:25:05 Editado em 26.04.2017, 18:25:07
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As incertezas em torno do apoio que o governo terá para conseguir aprovar as reformas trabalhista e da Previdência levaram o dólar a R$ 3,17 nesta quarta-feira (26). A preocupação fiscal também fez com que a Bolsa caísse, interrompendo sequência de três altas.

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O dólar comercial encerrou o dia com alta de 0,66%, para R$ 3,173. O dólar à vista, que fecha mais cedo, subiu 1,59%, para R$ 3,203.

O cenário doméstico voltou a tomar a atenção dos investidores nesta quarta-feira, após a derrota que o governo sofreu na noite anterior no projeto que trata do socorro a Estados em situação de insolvência.

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O texto previa aumento de 11% para, pelo menos, 14% na contribuição previdenciária dos servidores, com o objetivo de reequilibrar as contas dos Estados em calamidade financeira. Os deputados, no entanto, retiraram essa exigência do projeto.

A derrota gerou dúvidas sobre o apoio que o governo terá para aprovar as reformas, pressionando o dólar. Nesta quarta, a Câmara analisa em plenário as mudanças na legislação. Até o fechamento do mercado, os deputados ainda discutiam o projeto.

Apesar disso, a perspectiva ainda é positiva, na avaliação de Alvaro Bandeira, economista-chefe do home broker Modalmais.

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"As reformas estão caminhando. Não vai sair a reforma da Previdência que a gente quer, está um pouco descaracterizada, mas vai na direção certa. A trabalhista, também com alguns reparos, vai na direção correta. Então a tendência primária é de alta", afirma Bandeira.

Nos EUA, o presidente americano, Donald Trump, anunciou as linhas gerais de sua reforma tributária. O texto prevê redução de impostos para empresas e também isenções a pessoas físicas. A falta de detalhamento fez com que o impulso gerado pelas medidas nas Bolsas americanas perdesse fôlego.

Após passar parte do dia levemente no azul, os principais índices americanos fecharam em baixa. O Dow Jones caiu 0,10%, o S&P 500 recuou 0,05% e o índice da Bolsa de tecnologia Nasdaq encerrou estável.

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"Os investidores esperavam mais detalhes, para saber que impacto teria no deficit fiscal ou na economia americana. Então ficou meio de molho a história", diz Bandeira.

BOLSA

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O Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, fechou em baixa de 0,44%, para 64.861 pontos. O volume financeiro negociado no pregão foi de R$ 7,7 bilhões.

Pesaram sobre o índice as ações da Petrobras e da Vale. Os papéis da petrolífera acompanharam a queda dos preços do petróleo no exterior e recuaram. As ações mais negociadas da estatal caíram 0,34%, para R$ 14, e as que têm direito a voto fecharam em baixa de 1,77%, para R$ 14,42.

No caso da mineradora, os papéis mais negociados tiveram queda de 1,98%, para R$ 26,76. As ações ordinárias caíram 2,19%, para R$ 27,73.

Destaque para a alta de 1,41% das units -conjunto de ações- do Santander Brasil. O banco viu seu lucro líquido crescer 37,3%, para R$ 2,28 bilhões, graças ao aumento da receita com tarifas e ao corte das provisões contra calotes.

A alta impulsionou as ações de outros bancos. Os papéis do Itaú subiram 0,18%. As ações mais negociadas do Bradesco subiram 1,69%, enquanto as ordinárias avançaram 0,32%. Na contramão, os papéis do Banco do Brasil caíram 1,20%.

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