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Diretora do FMI diz que economia brasileira 'virou a página'

ISABEL FLECK WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) - A diretora-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Christine Lagarde, disse nesta quinta-feira (20) que a economia brasileira "virou a página" por causa, em parte, das políticas fiscal e monetária adotad

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.04.2017, 12:45:08 Editado em 20.04.2017, 12:45:10
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ISABEL FLECK

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WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) - A diretora-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Christine Lagarde, disse nesta quinta-feira (20) que a economia brasileira "virou a página" por causa, em parte, das políticas fiscal e monetária adotadas recentemente pelo governo.

"Então eu diria que, graças ao ciclo, a políticas que foram anunciadas, algumas que já foram implementadas, a economia brasileira virou a página e vai avançar no curso de 2017 e 2018", disse Lagarde durante os encontros de Primavera do FMI e do Banco Mundial, em Washington.

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A diretora do FMI disse que reformas estruturais ainda "são claramente necessárias", mas que mudanças já estão ocorrendo sustentadas pelas políticas fiscal e monetária, que responde à redução da inflação no Brasil.

Lagarde ainda afirmou que o combate à corrupção vai ser muito importante para "destravar o potencial da economia brasileira".

A mais recente projeção feita pelo FMI e divulgada na última segunda (17) mostra uma previsão de crescimento do PIB de 0,2% neste ano, após uma queda de 3,6% em 2016. O novo relatório Panorama Econômico Global também aumentou a estimativa de crescimento 2018 -de uma expansão estimada em 1,5% em janeiro para 1,7% agora. É visível a expectativa do fundo com relação a aprovação de reformas como a da Previdência. Segundo o FMI, para que o país consiga recuperar o crescimento, será preciso a implementação de "ambiciosas reformas" que ataquem despesas "insustentáveis", como na seguridade social.

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Em outro relatório, o FMI prevê uma redução no deficit primário do Brasil nos próximos anos -com superavit primário a partir de 2020- apoiado na possível concretização de reformas, como a da Previdência, junto a decisões já implementadas, como a aprovação da PEC que limita os gastos públicos nos próximos 20 anos.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que chegou na quarta (19) a Washington, sugeriu que não vai fazer promessas diante da alta expectativa de investidores sobre a aprovação da reforma da previdência no Congresso.

"A garantia [de aprovação da reforma] será dada no dia em que for votada no Congresso e for incorporada à Constituição", afirmou a jornalistas na quarta-feira. "O que estou fazendo aqui é transmitindo a minha expectativa, a minha avaliação dos acontecimentos e do que achamos que irá ocorrer no Congresso."

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