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Economia com Previdência será menor que a prevista pelo governo, diz banco

EULINA OLIVEIRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As mudanças na proposta original da reforma da Previdência gerarão uma economia menor do que a estimada pelo governo, de acordo com cálculos do Itaú Unibanco. Segundo o Itaú, as alterações mantêm 57% da propos

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.04.2017, 13:05:10 Editado em 19.04.2017, 13:05:12
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EULINA OLIVEIRA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As mudanças na proposta original da reforma da Previdência gerarão uma economia menor do que a estimada pelo governo, de acordo com cálculos do Itaú Unibanco.

Segundo o Itaú, as alterações mantêm 57% da proposta original para a reforma da Previdência, e levarão a uma economia de R$ 431 bilhões, ante R$ 755 bilhões previstos com o texto original, até 2025.

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As projeções do governo são de uma economia de R$ 630 bilhões com as mudanças, de um valor original de R$ 818 bilhões.

Além disso, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta terça-feira (18), que a Câmara votará um texto que representa entre 70% e 80% da proposta original do governo.

O texto final está sendo apresentado nesta quarta-feira (19) pelo relator, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), à comissão especial da Câmara que analisa a reforma.

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De acordo com o Itaú, as alterações no projeto original equivalem a um impacto de 1,1 ponto percentual do PIB (Produto Interno Bruto) em 2025, comparando-se a um cenário sem nenhuma reforma aprovada.

"Destes 1,1 ponto., 0,85 p.p. seriam resultantes de gastos menores e 0,25 p.p. de receitas maiores", diz o banco, em relatório.

Ainda conforme o banco, os gastos com a seguridade social e o BPC [Benefício de Prestação Continuada] ficarão mais ou menos estáveis como percentual do PIB, se o salário mínimo subir de acordo com a inflação.

"Embora as mudanças tornem mais difícil para o governo cumprir o teto de gastos públicos especialmente após 2021, a reforma pode ainda ser vista como um importante passo para evitar uma trajetória explosiva nos gastos da Previdência", afirma o banco. "O cumprimento do limite de gastos necessitaria de medidas compensatórias, como o fim de vários subsídios", acrescenta.

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