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Relatório do BC mantém apostas de corte de 1 ponto da taxa básica de juros

EULINA OLIVEIRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As apostas de que o Banco Central deverá reduzir a taxa básica de juros (Selic) em 1 ponto percentual em abril foram reforçadas com a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação, nesta quinta-feira (30), pel

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 30.03.2017, 17:45:00 Editado em 30.03.2017, 17:50:15
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EULINA OLIVEIRA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As apostas de que o Banco Central deverá reduzir a taxa básica de juros (Selic) em 1 ponto percentual em abril foram reforçadas com a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação, nesta quinta-feira (30), pela autoridade monetária.

Segundo analistas, essa probabilidade aumentou com o fato de o BC ter falado em "intensificação moderada" do ritmo de cortes da Selic. Na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC, a taxa básica foi reduzida em 0,75 ponto percentual, para 12,25% ao ano.

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"A leitura que se faz de um aumento moderado no ritmo de corte de juros é de que ele será mesmo de 1 ponto percentual na próxima reunião do Copom", afirma João Mauricio Rosal, economista-chefe de renda fixa da corretora BGC Liquidez.

De acordo com Rosal, o relatório indica que, apesar do recente recuo nos preços dos alimentos, "o BC não determinou uma dinâmica mais benigna desse grupo nos núcleos de inflação".

No documento, o BC cita, em suas projeções de curto prazo, a perspectiva de retorno da variação dos preços de alimentos para o campo positivo.

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A queda de 1 ponto percentual da Selic em abril já era amplamente esperada pelo mercado. Entretanto, especialmente com a divulgação do PIB de 2016, que confirmou a pior recessão da história recente do país, e do IPCA-15, a prévia da inflação oficial do país, no menor nível para o mês desde 2009, parte dos investidores começou a ver espaço para uma redução maior dos juros, de 1,25 ponto percentual.

O relatório do BC praticamente sepultou essas apostas, o que fez que os contratos de juros futuros de curto prazo terminassem em alta nesta quinta-feira.

O contrato de DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2018 subiu de 9,825% para 9,890% ao ano; o contrato de DI para janeiro de 2019 avançou de 9,430% para 9,520%; e o contrato para janeiro de 2020 acelerou de 9,650% para 9,720%.

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Neste mercado, investidores buscam proteção contra flutuações dos juros negociando contratos para diferentes vencimentos.

"O que houve no mercado de juros futuros foi uma correção", afirma José Francisco de Lima Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator. Segundo ele, o ciclo de queda dos juros deve terminar em outubro deste ano, com a Selic em 8,5% ao ano.

Já para os analistas do MUFG (Banco de Tokyo-Mitsubishi UFJ Brasil), a taxa básica de juros chegará a 9% em setembro, e se manterá nesse nível a partir de então.

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