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ATUALIZADA - Governo vai avaliar revisão da meta de inflação de 2018, diz Meirelles

LAÍS ALEGRETTI BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quinta-feira (30) que o governo vai revisar, em junho, a meta de inflação de 2018 "para saber se justificaria alguma mudança", além de definir a meta para

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 30.03.2017, 12:00:00 Editado em 30.03.2017, 12:05:11
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LAÍS ALEGRETTI

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quinta-feira (30) que o governo vai revisar, em junho, a meta de inflação de 2018 "para saber se justificaria alguma mudança", além de definir a meta para 2019.

"Estamos aguardando dados de inflação, a evolução das expectativas e temos algum tempo até junho para tomarmos decisão", afirmou o ministro, antes de participar de audiência pública na comissão da Câmara que discute a reforma da Previdência.

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A Folha de S.Paulo antecipou nesta quinta (30) que Meirelles estuda propor a redução da meta oficial de inflação de 4,5% para 4,25% em 2018 e fixá-la em 4% em 2019. Para este ano, a meta de inflação é de 4,5%.

Depois de o governo ter anunciado a reoneração da folha de pagamento de cerca de 50 setores, Meirelles disse que as desonerações promovidas nos últimos anos não levaram a uma recuperação da economia.

"Pelo contrário, a economia entrou numa recessão muito séria, inclusive por incertezas de ordem fiscal", disse.

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Além da reoneração, o governo anunciou ainda um bloqueio de R$ 42,1 bilhões de despesas previstas no Orçamento para cumprir a meta de chegar ao fim do ano com um deficit de R$ 139 bilhões.

Meirelles reafirmou que a "prioridade absoluta" do governo é retomar o equilíbrio fiscal e cumprir a meta de resultado primário.

"O corte das despesas públicas é muito forte, muito pesado, e mostra disposição que temos de, de fato, controlar as despesas e não fazer aumento generalizado de tributos para que o contribuinte não pague a conta", disse.

"A conta será paga, seja pela própria máquina pública, que está tendo corte profundo, e também por segmentos empresariais que não mostraram o resultado necessário, esperado, com a desoneração."

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