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Ações de frigoríficos recuam com restrições à carne brasileira

EULINA OLIVEIRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Pelo segundo pregão seguido, as ações da BRF e da JBS operam em queda. Ambas as empresas estão entre as investigadas na Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, deflagrada na sexta-feira (17) e que investiga u

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.03.2017, 12:52:00 Editado em 20.03.2017, 12:55:09
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EULINA OLIVEIRA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Pelo segundo pregão seguido, as ações da BRF e da JBS operam em queda. Ambas as empresas estão entre as investigadas na Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, deflagrada na sexta-feira (17) e que investiga um esquema de corrupção na fiscalização de frigoríficos no Brasil.

Outros papéis do setor também caem por causa da repercussão do caso, com a suspensão da carne brasileira em vários países.

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Depois de perderem 7,25% na sexta-feira, as ações da BRF recuavam, por volta das 12h45, 3,31%, a R$ 35,87. A Coreia do Sul anunciou nesta segunda-feira a suspensão temporária da venda de produtos de frango da companhia. A BRF diz que não foi notificada dessa decisão.

Os papéis da JBS chegaram a subir neste pregão, mas há pouco perdiam 1,77%, a R$ 10,53, depois de despencarem 10,59% na sessão anterior.

As ações da Marfrig caíam 3,92%, a R$ 5,38. Fora do Ibovespa, os papéis da Minerva cediam 7,23%, a R$ 9,36. As duas empresas não são alvo da operação da PF.

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A China já suspendeu temporariamente as importações de carne brasileira. O Chile também anunciou que vai fazer o mesmo. A União Europeia informou que poderá barrar as empresas brasileiras implicadas na operação da PF.

"Apesar da tentativa do governo de minimizar a Operação Carne Fraca, a investigação continua repercutindo negativamente tanto no mercado local quanto no mercado externo", comenta a equipe de análise da Guide Investimentos, em relatório.

Os analistas destacam que o Brasil é o maior fornecedor mundial de proteínas, com 40% do mercado da carne de frango, 20% do mercado de carne bovina e 9% do mercado de carne suína, e que recentemente estava conseguindo abrir novos mercados.

"O risco para as grandes empresas é o aumento das restrições à carne do Brasil no exterior", afirmam. "Outro risco é o impacto, no mercado interno, da imagem das grandes marcas nacionais, que já estão sofrendo com a fraca demanda."

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