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Senado aprova nova rodada de programa de repatriação de recursos

PAULO GAMA BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Senado aprovou nesta terça-feira (14) uma nova rodada do programa que permite a repatriação de recursos no exterior, mantendo o veto à possibilidade de que parentes de políticos regularizem dinheiro e bens que estã

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.03.2017, 17:25:00 Editado em 14.03.2017, 17:30:07
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PAULO GAMA

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Senado aprovou nesta terça-feira (14) uma nova rodada do programa que permite a repatriação de recursos no exterior, mantendo o veto à possibilidade de que parentes de políticos regularizem dinheiro e bens que estão ilegalmente fora do país.

A votação foi feita de maneira simbólica, sem necessidade de votação nominal.

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Durante as negociações que decidiram pela manutenção do veto, senadores foram informados por políticos que têm parentes nessas condições de que deve haver uma série de ações apresentadas à Justiça pedindo o fim da exclusão.

A possibilidade de que parentes de políticos participassem do programa foi incluída com uma manobra conduzida pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), revelada pela Folha de S.Paulo.

O trecho, no entanto, acabou suprimido do texto pela Câmara, o que foi confirmado nesta terça-feira pelo Senado.

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O primeiro programa de repatriação de recursos ilegalmente mantidos no exterior foi encerrado no ano passado, levou o governo a arrecadar R$ 47 bilhões com multa e imposto, mas vedava explicitamente a participação de políticos, seus cônjuges e parentes até o segundo grau.

REGRAS

Pela proposta, a segunda fase da repatriação começará 30 dias após a entrada em vigor da lei, com prazo de quatro meses para adesão.

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O contribuinte que aderir terá que declarar o patrimônio irregular que tinha até 30 de junho de 2016 no exterior, valor que sofrerá Imposto de Renda de 15% e multa de 20% -no primeiro programa, o IR e a multa eram de 15% cada uma.

O novo programa de repatriação também acaba com a possibilidade de exclusão daqueles que tenham dado declaração incorreta à Receita. Bastará agora a correção e o pagamento dos tributos excedentes.

Os que aderiram ao primeiro programa de repatriação também poderão complementar a declaração nessa nova fase. Do que o governo federal arrecadar, 46% serão divididos com Estados e municípios.

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