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Lançamentos de imóveis em São Paulo caem 23% em 2016 com demanda fraca

ANAÏS FERNANDES SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O lançamento de imóveis residenciais na cidade de São Paulo caiu 23,3% em 2016 na comparação com o ano anterior, de acordo com dados do Secovi-SP (sindicato do mercado imobiliário) divulgados nesta terça-feira

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.03.2017, 11:23:00 Editado em 14.03.2017, 11:25:09
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ANAÏS FERNANDES

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O lançamento de imóveis residenciais na cidade de São Paulo caiu 23,3% em 2016 na comparação com o ano anterior, de acordo com dados do Secovi-SP (sindicato do mercado imobiliário) divulgados nesta terça-feira (14).

Foi o segundo ano consecutivo de forte retração nos lançamentos. Em 2015, porém, o tombo foi maior, de 32,4% ante 2014.

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Com demanda baixa e estoque alto, as construtoras seguraram os novos empreendimentos. Foram 17 mil unidades lançadas em 2016, frente a 23 mil no ano anterior. Com isso, os lançamentos atingiram o menor patamar desde 2004, início da série histórica atual do Secovi.

Os lançamentos se concentraram na categoria tida como mais "segura" pelo mercado: apartamentos de dois quartos entre R$ 225 mil e R$ 500 mil.

Já a venda de imóveis novos na cidade de São Paulo recuou 20% em 2016, com 16 mil unidades comercializadas, contra 20 mil em 2015. Também foi o pior resultado da série histórica.

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A cidade fechou o ano com 24 mil unidades novas em oferta. Para zerar esse estoque, o Secovi calcula que seriam necessários 19 meses.

O VGV (Valor Global de Vendas) -que soma o valor potencial de venda de todas as unidades de um empreendimento que será lançado- caiu de R$ 10,5 bilhões em 2015 para R$ 8,6 bilhões em 2016, recuo de 18%.

"O ano passado foi o pior do nosso setor, considerando os últimos 12 anos. Para 2017, esperamos um crescimento de 5% a 10%", diz Emilio Kallas, vice-presidente de incorporação e terrenos urbanos do Secovi.

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Para Flavio Amary, presidente da entidade, inflação e taxa de juros em queda devem ajudar o setor a ter um ano melhor.

"A Selic [taxa básica de juros] baixando, a poupança volta a ter atratividade e pode ter captação positiva. Também os bancos devem voltar a diminuir as taxas de juros para crédito imobiliário", completa Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi.

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