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Medicamentos devem ter reajuste de até 4,76% neste ano, estima indústria

NATÁLIA CANCIAN BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O índice de reajuste máximo do preço de medicamentos deve ficar entre 1,36% e 4,76% neste ano, de acordo com estimativas da Interfarma, que representa a indústria farmacêutica. O cálculo, divulgado nesta sexta-

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.03.2017, 13:02:00 Editado em 10.03.2017, 13:05:10
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NATÁLIA CANCIAN

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O índice de reajuste máximo do preço de medicamentos deve ficar entre 1,36% e 4,76% neste ano, de acordo com estimativas da Interfarma, que representa a indústria farmacêutica.

O cálculo, divulgado nesta sexta-feira (10), foi feito com base nos critérios que compõem a fórmula adotada pelo governo para fixar os índices de reajuste máximo do preço dos remédios, distribuídos conforme a categoria de medicamentos.

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Os índices oficiais, porém, só devem ser divulgados pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) em 31 de março.

Fazem parte dos critérios para o cálculo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), também divulgado nesta sexta, além de fatores como produtividade, custos dos insumos e concorrência do setor, todos já anunciados pelo governo.

Ao todo, 19 mil produtos estão sujeitos ao novo reajuste. O aumento, no entanto, não deve chegar imediatamente às farmácias. Segundo a indústria, a previsão é que as primeiras variações de preço ocorram daqui a alguns meses, com a reposição dos estoques.

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Indústria e varejo também podem optar por praticar um reajuste menor do que o permitido, principalmente nos casos de produtos de maior concorrência no setor e mais procurados pelos pacientes.

FAIXAS DE REAJUSTE

Em geral, o reajuste é dividido em três faixas, com base na concentração do mercado. Assim, medicamentos mais simples e produzidos por mais empresas, que costumam baixar os preços para manter a concorrência, têm permissão de reajuste maior. É o caso dos genéricos, por exemplo.

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Na outra ponta, remédios patenteados ou fabricados por menos empresas, para os quais as indústrias teriam facilidade para aumentar os preços, têm menor índice de reajuste permitido -caso de alguns medicamentos oncológicos, por exemplo.

Assim, para esse ano, as faixas devem ser de 1,36%, 3,06% (para medicamentos no intervalo dessas duas faixas) e 4,76%. O valor máximo é semelhante à inflação dos últimos 12 meses.

No ano passado, a alta na inflação fez com que o índice máximo de reajuste permitido atingisse 12,5%. A variação do câmbio e a alta na energia elétrica também colaboraram para esta conta. Já em 2015, os índices variaram de 5% a 7,7%.

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