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Dólar sobe pelo 2º dia, mas completa nove semanas de queda; Bolsa recua

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar devolveu pelo segundo dia parte da forte desvalorização registrada no início da semana, quando atingiu o menor patamar em quase dois anos, e fechou cotado a R$ 3,09 nesta sexta-feira (17). Já a Bolsa brasileira acompan

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.02.2017, 19:46:30 Editado em 17.02.2017, 19:50:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar devolveu pelo segundo dia parte da forte desvalorização registrada no início da semana, quando atingiu o menor patamar em quase dois anos, e fechou cotado a R$ 3,09 nesta sexta-feira (17). Já a Bolsa brasileira acompanhou o aumento da cautela no exterior e encerrou o dia praticamente estável.

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O dólar à vista, referência no mercado financeiro, teve alta de 0,38%, para R$ 3,094. O dólar comercial subiu 0,25%, para R$ 3,093. Apesar da alta, a moeda americana acumula nove semanas de desvalorização em relação ao real. No ano, o dólar recua 4,9% ante o real.

A alta do dólar desta sexta (17) acompanhou o movimento da moeda americana no exterior. Das 24 principais divisas emergentes, 18 perderam força ante o dólar nesta sessão.

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Na avaliação de analistas, alguns investidores aproveitaram o dia para ajustar suas posições, considerando que na segunda-feira (20) os mercados americanos estarão fechados por causa do feriado do Dia do Presidente nos Estados Unidos.

O Banco Central deu continuidade aos leilões de swaps cambiais -equivalentes à venda de dólares no mercado futuro. Foram vendidos 6.000 contratos com vencimento em março, no total de US$ 300 milhões. A autoridade monetária ainda tem US$ 5,754 bilhões para rolar.

Apesar das nove semanas de desvalorização, a expectativa é que o dólar ganhe força ao longo do ano em relação ao real, acompanhando os aumentos de juros nos Estados Unidos. Na próxima quarta-feira, o comitê de política monetária do banco central americano divulga a ata da última reunião, realizada em fevereiro e na qual seus membros decidiram manter a taxa de juros nos EUA. Para o próximo encontro, em março, a probabilidade de aumento é de 32%.

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No mercado de juros futuros, os contratos fecharam em baixa nesta sexta. O contrato com vencimento em abril de 2017 recuou de 12,225% para 12,197%. O DI com vencimento em janeiro de 2018 caiu de 10,635% para 10,570%. O contrato com vencimento em janeiro de 2021 teve queda de 10,340% para 10,290%.

O CDS (credit default swap) de cinco anos brasileiro, espécie de seguro contra calote e termômetro de risco, subiu 1,36%, para 231,117 pontos, na quarta alta seguida.

BOLSA

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O Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, fechou em leve baixa de 0,10%, para 67.748 pontos. Apesar da queda, o índice acumulou alta de 2,46% na semana, a segunda seguida de alta.

O volume financeiro do dia foi de R$ 7,69 bilhões, em linha com a média diária do ano, que é de R$ 7,65 bilhões.

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As ações da Petrobras fecharam em baixa, em dia de instabilidade nos preços do petróleo no exterior. As ações preferenciais da estatal caíram 1,58%, para R$ 15,61. As ações ordinárias recuaram 1,47%, para R$ 16,72.

As ações da Vale iniciaram o dia em baixa, mas se recuperaram e encerraram o dia no azul. As ações preferenciais da mineradora subiram 1,26%, para R$ 32,25. Os papéis ordinários tiveram valorização de 0,89%, para R$ 34,07. No ano, os papéis acumulam ganho de mais de 30%. Os papéis preferenciais sobem 38,2% e os ordinários, 32,7%.

No setor financeiro, os papéis de bancos fecharam sem uma direção definida. As ações do Itaú Unibanco caíram 0,05%, as ações preferenciais do Bradesco tiveram queda de 0,21% e as units -conjunto de ações- do Santander Brasil fecharam o dia com desvalorização de 0,95%.

Na ponta contrária, as ações do Banco do Brasil subiram 0,06% e fecharam em alta pelo sexto dia seguido. As ações ordinárias do Bradesco tiveram alta de 0,13%.

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