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'Não sou nenhum acelerador', diz indicado à comissão da Previdência

LAÍS ALEGRETTI BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O deputado indicado para presidir a comissão que discutirá a reforma da Previdência, Carlos Marun (PMDB-MS), rebateu nesta quarta-feira (8) a avaliação de que ele teria sido selecionado para comandar o colegiado

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.02.2017, 18:51:02 Editado em 08.02.2017, 18:55:03
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LAÍS ALEGRETTI

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O deputado indicado para presidir a comissão que discutirá a reforma da Previdência, Carlos Marun (PMDB-MS), rebateu nesta quarta-feira (8) a avaliação de que ele teria sido selecionado para comandar o colegiado com o objetivo de acelerar a aprovação da proposta do governo Michel Temer.

"Alguém ouviu falar por acaso que sou o [Emerson] Fittipaldi, para acelerar? Também não sou o [Rubens] Barrichello. [...] Não sou nenhum acelerador. Cabe a mim a condução. E vamos fazer condução serena, mas firme, metódica. Vamos trabalhar com ritmo para que o mais rápido possível, sem atropelo, possamos ouvir segmentos da sociedade e construir a nossa convicção", afirmou, em referência aos automobilistas brasileiros.

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Na Câmara, parlamentares e técnicos avaliam que a escolha de Marun para presidir a comissão pode acelerar a tramitação do texto e colaborar para que a aprovação da PEC ocorra ainda no primeiro semestre deste ano, como deseja a equipe econômica de Temer.

Após reunião com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, Marun afirmou que Meirelles está "otimista" e que eles conversaram sobre o cronograma da comissão, que tem a instalação marcada para esta quinta-feira (9). A primeira audiência pública, com o secretário de Previdência, Marcelo Caetano, está prevista para terça-feira (14).

Marun pretende fazer três reuniões semanais, às terças, quartas e quintas-feiras, para ouvir os diversos setores interessados no assunto.

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"A meta é aprovar no primeiro semestre, porque se tem uma convicção de que a economia depende desse ajuste e o Brasil precisa voltar a crescer", disse, no Ministério da Fazenda.

Na terça, após reunião com a bancada ruralista, Marun afirmou que o texto do governo "pode ser aprimorado", mas defendeu a idade mínima de 65 anos para aposentadoria como regra geral.

"Eu não tenho, a princípio, antipatia com idade de 65 anos. Talvez possamos analisar alguns setores, alguns segmentos, em que a força física seja mais necessária para exercício da profissão ou expectativa de vida daquele tipo de atividade seja menor que a média", disse.

Na mesma ocasião, Marcelo Caetano, que chegou a prever a aprovação da proposta para setembro, afirmou que "há uma probabilidade alta de aprovação no primeiro semestre".

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