SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A BM&FBovespa divulgou, nesta sexta-feira (27), uma lista de 15 empresas que serão excluídas de listagem na Bolsa. O cancelamento ocorrerá em 6 de março, mas os ativos deixarão de ser negociados no dia 2 do mesmo mês.
A suspensão ocorre pelo descumprimento recorrente de normas da companhia como não entregar informações financeiras ou ter ações negociadas por menos de R$ 1 (penny stocks), que tornam a Bolsa mais volátil.
Dessas companhias, sete já estavam com as negociações suspensas pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), entre elas a Agrenco, Companhia Agropecuária do Jahu, Companhia Docas de Imbituba, DHB, Firmeza Agroindustrial, Laep e RJ Capital Partners.
Também serão suspensas as empresas Cobrasma, Companhia Industrial Schlösser, Fiação e Tecelagem São José, IGB Eletrônica (Gradiente), Maori, Tecblu Tecelagem Blumenau, YPF e Construtora Sultepa.
Para Sultepa e RJ Capital Partners, a Bolsa determinou a realização de Oferta Pública de Aquisição de ações, um mecanismo que permitiria a minoritários a venda dos papéis pelo preço médio das ações nos últimos 12 meses, minimizando os prejuízos pela exclusão da companhia da Bolsa.
No entanto, a imposição não garante que compradores recomprarão as ações. A maior parte das empresas que terão a listagem cancelada estão em recuperação judicial ou já tiveram a falência decretada.
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