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Dólar cai a R$ 3,22, menor cotação em quase 2 meses; Bolsa recua

EULINA OLIVEIRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O real liderou o ranking de valorizações ante o dólar nesta quarta-feira (4), quando moeda americana perdeu força mundialmente. O dólar chegou à casa dos R$ 3,22, na menor cotação desde 9 de novembro, dia segui

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 04.01.2017, 18:57:44 Editado em 04.01.2017, 19:00:08
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EULINA OLIVEIRA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O real liderou o ranking de valorizações ante o dólar nesta quarta-feira (4), quando moeda americana perdeu força mundialmente. O dólar chegou à casa dos R$ 3,22, na menor cotação desde 9 de novembro, dia seguinte à surpreendente eleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos.

Desde então, o dólar passou a subir em escala global, com as expectativas de que a economia americana vai acelerar sob Trump, levando à alta da inflação e, consequentemente, dos juros americanos.

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A moeda americana à vista terminou a sessão desta quarta-feira em baixa de R$ 0,94%, a R$ 3,2233; o dólar comercial, que encerra a sessão mais tarde, caiu 1,34%, a R$ 3,2190.

Para Jefferson Rugik, diretor de câmbio da Correparti Corretora, o dólar devolve parte dos fortes ganhos obtidos após a vitória de Trump. "No caso do Brasil, está havendo desde o fim do ano passado uma forte entrada de recursos de estrangeiros, principalmente chineses, para pagamento de aquisições recentes de empresas brasileiras", afirma.

Após o fechamento do mercado de câmbio, o Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) divulgou a ata da reunião do mês passado, em que elevou os juros pela primeira vez em um ano. Conforme o documento, a maioria dos integrantes do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto do Fed) entendeu que a economia pode crescer mais rapidamente por causa do estímulo fiscal a ser promovido por Trump.

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No mercado de juros futuros, as taxas subiram, apesar da expectativa de corte maior da taxa básica de juros (Selic) na semana que vem. Segundo a equipe de análise da Guide Investimentos, os juros futuros refletiram uma possível elevação dos preços dos combustíveis pela Petrobras nos próximos dias, o que pressionaria a inflação.

BOLSA

O Ibovespa fechou em baixa de 0,36%, aos 61.589,06 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,1 bilhões.

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Segundo operadores, sem grandes novidades nos cenários interno e externo, o índice devolveu uma pequena parte dos ganhos da véspera, quando avançou 3,73%.

As ações PN da Petrobras fecharam estáveis, e as ON recuaram 1,19%, mesmo com a alta do petróleo no mercado internacional. Os papéis da Vale seguiram a queda do minério de ferro na China e tiveram desvalorização de 1,90 (PNA) e 1,79% (ON).

No setor financeiro, Itaú Unibanco PN subiu 0,42%; Bradesco PN, -0,63; Bradesco ON, -0,03%; Banco do Brasil ON, -0,52%; Santander unit, +0,45%; e BM&FBovespa ON, +1,88%.

A unit da Klabin liderou as quedas do Ibovespa, com -3,71%; no topo da lista de maiores altas, Usiminas PNA avançou 6,06%.

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