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Bolsa avança mais de 1% puxada por Petrobras e dados chineses; dólar sobe

EULINA OLIVEIRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Ibovespa encerrou a sexta-feira com ganho de mais de 1%, impulsionado por ações da Petrobras, Vale e do setor financeiro. O cenário externo contribuiu para esse movimento. O alívio em relação à economia chine

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.10.2016, 18:21:36 Editado em 14.10.2016, 18:25:04
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EULINA OLIVEIRA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Ibovespa encerrou a sexta-feira com ganho de mais de 1%, impulsionado por ações da Petrobras, Vale e do setor financeiro. O cenário externo contribuiu para esse movimento. O alívio em relação à economia chinesa, após o índice de preços ao produtor daquele país ter subido pela primeira vez em quase cinco anos, favoreceu os mercados emergentes e as ações de empresas ligadas a commodities.

O recuo do petróleo no mercado internacional, porém, limitou os ganhos das ações da Petrobras, que subiram mais de 3% nesta sessão. O mercado recebeu bem a nova política de preços da estatal. Segundo analistas, a medida é mais um sinal de transparência e profissionalismo da gestão atual da companhia.

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O dólar caía frente às principais moedas mais cedo, inclusive o real, embalado pelos dados da China, mas inverteu a direção depois que indicadores de vendas do varejo e de inflação nos EUA reforçaram as apostas de alta dos juros americanos em dezembro. O petróleo em baixa contribuiu para o movimento.

Também predominou no mercado de câmbio a cautela em relação ao discurso da presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), Janet Yellen, à tarde. Yellen mostrou preocupação com economia americana, mas suas declarações não alteraram as apostas de elevação dos juros até o fim do ano.

BOLSA

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O Ibovespa fechou em alta de 1,06%, aos 61.767,22 pontos, renovando a pontuação máxima em mais de 25 meses. O giro financeiro foi de R$ 9 bilhões.

Na semana, o índice acumulou alta de 1,08%. No mês, ganha 5,83% e, no ano, avança 42,49%.

As ações preferenciais da Petrobras subiram 3,17%, a R$ 16,26, e as ordinárias ganharam 2,28%, a R$ 17,90. A estatal divulgou nesta sexta-feira que baixará o preço dos combustíveis a partir deste sábado (15). Haverá redução de 2,7% no preço do diesel e de 3,2% no da gasolina nas refinarias. A estatal anunciou também mudança de sua política de formação de preços.

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As ações da Vale subiram 1,84%, a R$ 16,52 (PNA), e 1,52%, a R$ 18,02 (ON), ajudadas pela alta de mais de 1% minério de ferro na China e pelos dados chineses de inflação ao produtor, que surpreenderam o mercado um dia após de dados decepcionantes da balança comercial chinesa terem reacendido as preocupações em relação à segunda maior economia do mundo.

Os preços ao produtor na China avançaram 0,1% na comparação com o ano anterior, informou nesta sexta-feira a Agência Nacional de Estatísticas, devido à valorização das commodities.

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No setor financeiro, Itaú Unibanco PN ganhou 1,90%; Bradesco PN, +0,81%; Bradesco ON, +0,70%. Banco do Brasil ON, +2,60%; Santander unit, +1,75%; e BM&FBovespa ON, +0,62%.

As ações ON da Cielo lideraram as quedas do índice, com -3,53%, a R$ 32,00, depois que seu presidente, Rômulo Dias, deixou o cargo para ocupar um posto na diretoria do Bradesco.

CÂMBIO E JUROS

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O dólar comercial fechou em alta de 0,72%, a R$ 3,2050. Na semana, caiu 0,37%. A moeda americana à vista recuou 0,09%, a R$ 3,1938 e, na semana, acumulou queda de 0,95%.

Pela manhã, como tem ocorrido diariamente, o Banco Central leiloou 5 mil contratos de swap cambial reverso, equivalentes à compra futura de dólares, no montante de US$ 250 milhões.

Para Ítalo Santos, especialista em câmbio da corretora Icap, o dólar seguiu o cenário externo e também passou por um movimento de ajuste, após as recentes quedas. "Mas a tendência de valorização do real continua, com o cenário doméstico positivo e a expectativa de aumento do fluxo de entrada com a repatriação de recursos", comenta.

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O prazo para a repatriação de recursos mantidos ilegalmente no exterior termina em 31 de outubro.

O mercado de juros futuros ficou praticamente estável, pressionado pela alta do dólar. O contrato de DI para janeiro de 2017 caiu de 13,641% para 13,635%; o contrato de DI para janeiro de 2018 ficou estável em 11,970%; e o contrato de DI para janeiro de 2021 se manteve em 11,270%.

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Entretanto, a redução no preço dos combustíveis pela Petrobras ampliou as apostas de redução da taxa básica de juros (Selic) na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central da semana que vem.

O CDS (credit default swap) de cinco anos brasileiro, espécie de seguro contra calote e indicador de percepção de risco, subia 1,60%, aos 267,550 pontos, também afetado pelo câmbio.

EXTERIOR

Em Nova York, o índice S&P 500 terminou com ganho de 0,02%; o Dow Jones, +0,22%; e o Nasdaq, +0,02%.

Na Europa, a Bolsa de Londres fechou em alta de 0,51%; Paris, +1,49%; Frankfurt, +1,60%; Madri, +1,85%; e Milão, +1,98%.

Na China, o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, teve alta de 0,1%. O índice de Xangai subiu 0,08%.

Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 0,49%, a 16.856 pontos.

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