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Opep convida Rússia e outros países para discutir limites de produção

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) convidou a Rússia e outros produtores-chave que não fazem parte do cartel para uma reunião técnica para discutir um roteiro para limitar a produção da commodity, informo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.10.2016, 14:57:30 Editado em 12.10.2016, 15:00:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) convidou a Rússia e outros produtores-chave que não fazem parte do cartel para uma reunião técnica para discutir um roteiro para limitar a produção da commodity, informou o ministro da Energia do Catar, Mohamed Saleh al-Sada.

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O encontro será realizado nos dias 28 e 29 de outubro, em Viena, acrescentou al-Sada, ao deixar um encontro entre vários membros do cartel com o ministro de Energia russo, Alexander Novak. A reunião foi realizada nesta quarta-feira (12), nos bastidores do Congresso Mundial de Energia, em Istambul.

Não ficou claro quais outros países poderiam se juntar à iniciativa.

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Números específicos sobre produção não foram discutidos durante a reunião desta quarta-feira. Entretanto, mais detalhes provavelmente serão discutidos na reunião técnica em Viena, disse o ministro russo.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta quarta-feira que não vê obstáculos para um acordo global sobre o congelamento de produção de petróleo.

CETICISMO

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Entretanto, o acordo da Opep não deve resultar em uma redução substancial na oferta, disseram algumas das maiores empresas mundiais de comercialização de petróleo nesta semana, o que significa que é improvável que o mercado se reequilibre antes de transcorrida boa parte de 2017.

O preço do petróleo cru se estabilizou em torno dos US$ 50 por barril desde que a Opep firmou o acordo no dia 28 de setembro. No encontro realizado na Argélia, os membros da Opep decidiram limitar a produção para uma faixa entre 32,5 milhões e 33 milhões de barris diários, ou aproximadamente 750 mil barris diários a menos do que em agosto.

Mas o aumento da produção na Líbia e na Nigéria, membros do grupo, vem lançando dúvidas sobre a eficácia do pacto.

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"Está claro que eles colocaram um piso no mercado", disse o diretor-presidente da Gunvor, Torbjorn Tornqvist, durante a Reuters Commodities Summit.

"Mas não acho que eles possam fazer nenhum corte substancial. Há fatores incertos demais envolvidos. Estes dois países podem acabar com qualquer outro acordo que tenha sido acertado".

Nenhuma redução combinada irá afetar os suprimentos existentes até o ano que vem, afirmou Tornqvist, porque a reunião da Opep em Viena no dia 30 de novembro para determinar a política de suprimento irá ocorrer tarde demais para ajustar as datas de carregamento de estoque antes de 2017.

"Realisticamente falando, eles não podem fazer nada até janeiro. Teremos bastante petróleo no mercado até então. Não tenho grandes expectativas de preços de petróleo mais altos de forma duradoura, certamente não no médio prazo", disse Tornqvist.

Os preços do petróleo operam em baixa nesta quarta-feira. O petróleo Brent, negociado em Londres, caía 0,90%, a US$ 51,94 o barril; o petróleo tipo WTI, negociado em Nova York, perdia 1,24%, a US$ 50,16.

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