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Em crise, MG anuncia salários parcelados e atrasados até fim do ano

JOSÉ MARQUES BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - Um dia depois das eleições municipais, o governo de Minas Gerais anunciou que parcelará o salário dos servidores do Estado até, ao menos, o fim do ano. A gestão Fernando Pimentel (PT) também adiou as datas d

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.10.2016, 20:47:21 Editado em 03.10.2016, 20:50:09
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JOSÉ MARQUES

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BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - Um dia depois das eleições municipais, o governo de Minas Gerais anunciou que parcelará o salário dos servidores do Estado até, ao menos, o fim do ano.

A gestão Fernando Pimentel (PT) também adiou as datas de pagamento das primeiras parcelas para os dias 14, em novembro, e 12, em dezembro. Antes, essa quantia era depositada no quinto dia útil.

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O governo ainda informou que só se manifestará sobre como pagará o 13º salário em novembro.

O comunicado foi feito em reunião entre secretários e sindicatos de servidores na manhã desta segunda (3). O governo de Minas tem parcelado os salários em até três vezes desde fevereiro -recebem integralmente os funcionários que ganham menos de R$ 3.000.

Em nota, o secretário de Planejamento, Helvécio Magalhães, disse que "só está sendo possível pagar os servidores no mesmo mês graças à renegociação das dívidas dos Estados com a União".

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Segundo ele, o acordo "irá gerar um alívio de cerca de R$ 500 milhões ao tesouro do Estado em 2016".

Já o secretário da Fazenda, José Afonso Bicalho, afirmou que os atrasos nos pagamentos têm acontecido por causa das dificuldades de arrecadação e disse que o Estado tem "começado o mês praticamente sem recursos".

"Estamos atrasando o pagamento a fornecedores, assistência social e até mesmo o repasse aos municípios como forma de priorizar os salários dos servidores", disse.

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O governo de Minas prevê um deficit de aproximadamente R$ 10 bilhões este ano e, para o ano que vem, de R$ 8 bilhões.

No projeto de lei do orçamento encaminhado à Assembleia Legislativa na sexta (30), Pimentel afirma que as despesas do ano que vem são "em quase sua totalidade, de natureza obrigatória ou de atendimento a demandas sociais".

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