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Dólar fica abaixo de R$ 3,90 e Bolsa sobe, apesar da queda do petróleo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar segue em queda pela terceira sessão consecutiva nesta quarta-feira (2) e é negociado abaixo de R$ 3,90, apesar do recuo dos preços do petróleo no mercado internacional. O Ibovespa sobe, enquanto os juros futuros mostra

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.03.2016, 13:39:20 Editado em 27.04.2020, 19:52:33
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar segue em queda pela terceira sessão consecutiva nesta quarta-feira (2) e é negociado abaixo de R$ 3,90, apesar do recuo dos preços do petróleo no mercado internacional. O Ibovespa sobe, enquanto os juros futuros mostram volatilidade em dia de reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central.
A moeda americana à vista perdia há pouco 1,69%, a R$ 3,8896, enquanto o dólar comercial cedia 1,24%, a R$ 3,8930.
O corte na taxa de compulsório da China na segunda-feira (29) vem alimentando a demanda por ativos de risco nos mercados globais, mesmo diante de uma leva de dados fracos e após a Moody's piorar sua perspectiva para a nota de crédito do país asiático.
O mercado brasileiro tem sido bastante influenciado também por fatores locais, especialmente no campo político. Alguns operadores vêm vendendo dólares, apostando que teria crescido a chance de mudança no governo via impeachment da presidente Dilma, algo que acreditam ser positivo. Outros investidores, porém, entendem que as incertezas geram um quadro desfavorável ao ajuste macroeconômico.
Em dia de anúncio do Copom sobre o patamar da taxa básica de juros (Selic), os juros futuros operam com volatilidade: o contrato de DI para janeiro de 2017 recuava, virou e há pouco subia de 14,025% para 14,050%; o DI para janeiro de 2021 recuava de 15,430% para 15,370%.
A maioria das apostas de economistas é pela manutenção da taxa básica de juros em 14,25% ao ano na reunião que se encerra nesta quarta-feira. Mas já há quem aposte que a Selic sofra um corte ainda neste ano.
BOLSAS
Após a forte alta dos últimos dois pregões, o Ibovespa operava com volatilidade, mas agora há pouco subia 0,46%, aos 44.325,17 pontos. Apesar da queda do petróleo, as ações preferenciais da Petrobras ganhavam 1,88%, a R$ 5,41, e as ordinárias subiam 2,64%, a R$ 7,66.
A diretoria da estatal aprovou o prosseguimento de duas operações de vendas de ativos. Uma das decisões prevê o início de um processo de venda de campos de petróleo em bacias terrestres. A outra abre negociação exclusiva com a Pampa Energia para a venda de suas operações na Argentina.
As duas decisões fazem parte do plano de desinvestimentos da companhia, que prevê arrecadar até o final do ano US$ 14,1 bilhões, para o pagamento de dívidas.
As ações da Vale avançavam 1,29%, a R$ 9,36 (PNA), e R$ 1,71, a R$ 13,03, acompanhando a alta dos preços do minério. O preço da commodity no mercado à vista da China subiu 2,4% nesta quarta-feira.
Fora do Ibovespa, as ações da Gol ganhavam 17,77%, a R$ 2,64, reagindo à medida provisória editada pelo governo que permite que estrangeiros detenham até 49% das ações com direito a voto de companhias aéreas brasileiras, ante limite anterior de 20%.
As Bolsas americanas operavam em queda: Dow Jones perdia 0,48%, S&P 500 caía 0,34% e Nasdaq, -0,32%, na esteira da queda do petróleo.
Relatório do Instituto Americano do Petróleo mostrou aumento dos estoques muito acima das estimativas na véspera. Em Londres, o petróleo Brent perdia 1,01%, a US$ 33,64 o barril; nos EUA, o WTI perdia 2,06%, a US$ 33,69.
As Bolsas europeias operam com sinais divergentes: Londres (-0,75%), Paris (+0,26%), Frankfurt (-0,05%), Madri (+0,81%) e Milão (+0,25%).
As Bolsas chinesas tiveram sua melhor sessão em quatro meses, saltando mais de 4% nesta quarta-feira, com os investidores atrás de ações imobiliárias e de matérias-primas, encorajados por sinais de recuperação do mercado imobiliário. O mercado desconsiderou a decisão da agência de classificação de risco Moody's de cortar a perspectiva da nota da China de "estável" para "negativa".

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