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Bolsa recua 1,03% após rebaixamento de nota do país; dólar sobe 0,12%

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Ibovespa abriu o pregão em baixa, influenciado pela queda dos preços do petróleo e pela perda do grau de investimento do Brasil pela Moody's. À tarde, o petróleo inverteu o sinal e passou a subir, mas não foi suficiente para

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.02.2016, 18:56:16 Editado em 27.04.2020, 19:52:43
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Ibovespa abriu o pregão em baixa, influenciado pela queda dos preços do petróleo e pela perda do grau de investimento do Brasil pela Moody's. À tarde, o petróleo inverteu o sinal e passou a subir, mas não foi suficiente para o principal índice da Bolsa paulista sair do terreno negativo. O dólar à vista fechou em leve alta, enquanto o dólar comercial recuou.
O petróleo passou a subir à tarde, depois da divulgação do aumento de 5,2% da demanda por gasolina nos EUA nas últimas quatro semanas em relação ao mesmo período do ano anterior. Os estoques norte-americanos do combustível caíram 2,24 milhões de barris na semana.
Em Londres, o petróleo Brent avançava 3,58%, para US$ 34,46 o barril; nos EUA, o WTI ganhava 1,13%, a US$ 32,23.
O principal índice da Bolsa paulista fechou em queda de 1,03%, aos 42.084,55 pontos, após ter chegado a recuar 3% pela manhã. O giro financeiro foi de R$ 4,786 bilhões.
As ações da Petrobras perderam 1,01%, a R$ 4,87 (preferenciais), e 0,70%, a R$ 7,03 (ordinárias). Os papéis da mineradora Vale caíram 4,44%, a R$ 8,60 (PNA), e 5,41%, a R$ 11,71 (ON).
Para analistas, apesar da melhora nos preços do petróleo, o Ibovespa seguiu a maioria de seus pares exterior. "A perda de selo de bom pagador pesou um pouco sobre o índice, mas já era esperado", afirma Alexandre Soares, analista da BGC Liquidez.
"A decisão da Moody's já estava precificada pelo mercado; inclusive, chegou atrasada, demorou muito para acontecer", diz Flávio Conde, analista do site WhatsCall?.
Luis Gustavo Pereira, estrategista da Guide Investimentos, avalia que o rebaixamento da nota do país em dois degraus pela Moody's não surpreendeu, pois fica no mesmo nível do rating do Brasil pela Standard & Poor's.
Os especialistas chamam a atenção para a perspectiva negativa das notas do país, o que significa que novos rebaixamentos podem ocorrer.
As Bolsas europeias já haviam fechado quando os dados sobre gasolina nos EUA foram divulgados. As ações relacionadas a commodities pressionaram os índices europeus, por causa da queda dos preços do cobre e do petróleo.
O índice das principais ações europeias, o FTSEurofirst 300, caiu 2,32%. O índice de matérias-primas do STXX Europe 600 teve queda de 6,5% após as cotações do cobre recuarem com a retomada das preocupações sobre a demanda do maior consumidor mundial, a China.
Já o índice europeu de petróleo e gás recuou 2,8%, seguindo a queda dos preços do petróleo devido à Arábia Saudita, que descartou cortes na produção. As ações das mineradoras, como Anglo American, Glencore, BHP Billiton, e as das petroleiras BP e Royal Dutch Shell caíram com força.
Nos EUA, os índices iniciaram o pregão em queda, mas na reta final subiram, acompanhando a virada dos preços do petróleo: o Dow Jones ganhou 0,32% e o S&P 500 subiu 0,44% o Nasdaq avançou 0,87%.
Na Ásia, as Bolsas chinesas fecharam em alta nesta quarta-feira sustentadas pelos setores de infraestrutura e indústria, mas no restante do continente os índices recuaram pressionados pela queda do petróleo mais cedo.
DÓLAR E JUROS
A recuperação dos preços do petróleo estimulou o apetite dos investidores por risco e beneficiou moedas ligadas a commodities, como o real.
A moeda americana à vista, que chegou a bater nos R$ 4 pela manhã, fechou em alta de 0,12%, a R$ 3,9745. O dólar comercial perdeu 0,12%, a R$ 3,9580.
Os juros futuros chegaram a subir, mas terminaram em queda: o contrato de DI para janeiro de 2017 passou de 14,205% na véspera para 14,170%; o DI para janeiro de 2021 recuou de 15,620% para 15,520%.

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