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Barbosa vai à China defender reformas estruturais em encontro pré-G20

SOFIA FERNANDES BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, viaja neste sábado (20) para a China, onde defenderá, em encontro com ministros do G20, as reformas estruturais que o governo da presidente Dilma Rousseff quer encampar, c

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.02.2016, 10:03:11 Editado em 27.04.2020, 19:52:49
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SOFIA FERNANDES
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, viaja neste sábado (20) para a China, onde defenderá, em encontro com ministros do G20, as reformas estruturais que o governo da presidente Dilma Rousseff quer encampar, como mudanças no sistema previdenciário e no regime fiscal.
Será a primeira reunião preparatória do G20 com a China na presidência do grupo, que reúne as maiores economias do mundo. O foco das reuniões deste ano será justamente a adoção de reformas estruturais para o crescimento econômico.
De acordo com integrantes da equipe de Barbosa, o ministro irá apresentar as medidas de ajuste e quer entender quais são as intenções da China. Ao final da reunião, que acontece de 26 a 27 de fevereiro, em Xangai, será emitido um documento, que guiará a cúpula de presidentes do grupo, em setembro.
Entre os assuntos que serão abordados na reunião de ministros de finanças do G20 estão o financiamento de projetos com baixa emissão de carbono e financiamento de projetos contra ações terroristas.
TRANSIÇÃO
O governo brasileiro vê como positiva a transição do modelo econômico chinês de um modelo predominantemente exportador para um mercado interno mais fortalecido. “É melhor estarem crescendo menos, mas de forma sustentável, sem grandes sobressaltos”, defende um integrante da equipe econômica.
O governo brasileiro não deve se posicionar, durante a cúpula, sobre a política monetária chinesa, de desvalorização forçada do yuan, o que favorece as exportações chinesas, gerando crítica de outros mercados exportadores, como o Brasil.
A China é a segunda maior economia do mundo e o maior parceiro comercial brasileiro. Enfrenta, assim como o Brasil, dificuldades com o atual ciclo de desvalorização de commodities.
Antes de ir para Xangai, Barbosa terá uma agenda em Pequim, onde encontrará sua contraparte chinesa e investidores, e visitará o NBD (Novo Bando de Desenvolvimento), o banco dos Brics.
INFRAESTRUTURA
Já está definido que o primeiro empréstimo do NBD será liberado em abril, para cada país membro do bloco Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Os empréstimos devem ser voltados a projetos de infraestrutura que contemplem a sustentabilidade. No Brasil, o financiamento terá como operador o BNDES, que receberá o repasse do NBD e ficará responsável pela seleção de projetos a serem contemplados.
Em janeiro, o Brasil fez o primeiro aporte ao banco, de US$ 150 milhões. Em janeiro de 2017, deverá ser feito outro, de US$ 250 milhões.

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