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Dólar comercial e juros futuros recuam; Ibovespa termina em alta

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar ficou volátil nesta sexta-feira (19), mas, apesar da queda dos preços do petróleo e das incertezas locais, a moeda americana à vista encerrou estável, a R$ 4,0432, enquanto o dólar comercial caiu 0,61%, a R$ 4,0230. Os

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.02.2016, 19:01:11 Editado em 27.04.2020, 19:52:50
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar ficou volátil nesta sexta-feira (19), mas, apesar da queda dos preços do petróleo e das incertezas locais, a moeda americana à vista encerrou estável, a R$ 4,0432, enquanto o dólar comercial caiu 0,61%, a R$ 4,0230. Os juros futuros recuaram e o Ibovespa, que operou no vermelho durante quase todo o pregão, virou na retal final e fechou em alta.
"O mercado estava muito agitado nesta semana e agora precisa diminuir a marcha um pouco, recarregar as energias", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.
No Brasil, a volatilidade vem sendo acentuada por preocupações com a possibilidade de o governo recorrer ao afrouxamento fiscal para combater a fraqueza na economia. O governo anunciou na tarde desta sexta (19) o contingenciamento de R$ 23,4 bilhões, mas propôs flexibilizar a meta de resultado primário de forma a permitir deficit de R$ 60,2 bilhões, o equivalente a 0,97% do PIB (Produto Interno Bruto).
"Nossa impressão inicial é de que isso parece algo bastante marginal. Certamente está bem aquém das medidas necessárias para estabilizar as finanças públicas do Brasil", escreveu o economista-chefe para mercados emergentes da consultoria Capital Economics, Neil Shearing, em relatório.
JUROS
Os juros futuros recuaram: o contrato de DI para janeiro de 2017 terminou em queda, passando de 14,320% na véspera para 14,235%; o DI para janeiro de 2021 caiu de 15,880% para 15,750%.
Na avaliação de um analista, o mercado se ajusta a um cenário de manutenção da taxa básica de juros (Selic) neste ano após declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Em entrevista ao canal de TV "GloboNews" veiculada na noite desta quinta-feira (18), Tombini afirmou que o atual quadro inflacionário não permite discussão sobre queda dos juros neste momento.
O diretor de Política Monetária do BC, Aldo Mendes, havia dado declarações semelhantes nesta quinta-feira.
BOLSAS
O Ibovespa permaneceu no terreno negativo durante quase toda a sessão, mas na reta final inverteu o sinal, fechando em alta de 0,16%, ao 41.543,40 pontos. O volume financeiro foi de R$ 4,335 bilhões. Na semana, o índice teve alta de 4,36%.
As ações da Petrobras, no entanto, recuaram 2,83%, a R$ 4,46 (preferenciais) e 3,33%, a R$ 6,38 (ordinárias), acompanhando o movimento do petróleo.
Um dos destaques de alta foram as ações da Vale, que avançaram 3,71%, a R$ 8,66 (PNA) e 2,95%, a R$ 11,85 (ordinárias).
Em Wall Street, o Dow Jones caía há pouco 0,25% e o S&P 500 recuava 0,17%, enquanto o Nasdaq subia 0,29%.
O principal índice europeu de ações fechou em queda, pressionado pelos setores bancário, petroleiro e automotivo, com investidores realizando lucros após uma semana de bom desempenho que ajudou a estabilizar mercados após o turbulento início de ano.
O índice FTSEurofirst 300 teve queda de 0,68%, a 1.285 pontos. Ainda assim, o índice acumulou alta de 4,3% desde segunda-feira (15), registrando seu maior ganho semanal desde outubro de 2015.
A Bolsa de Londres caiu 0,36%; Paris (-0,39%); Frankfurt (-0,80%); Madri (-1,22%); e Milão (-1,19%).
Na Ásia, as maioria das Bolsas fechou em baixa, mas registrou sólidos ganhos na semana.
PETRÓLEO
Os preços do petróleo retomaram a queda nesta sessão. Preocupações com o excesso de oferta global da commodity vêm alimentando o pessimismo nos mercados.
Em Londres, o petróleo Brent perdia 3,53%, a US$ 33,07 o barril; nos EUA, o WTI recuava 3,48%, a US$ 29,70.

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