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Com ajuda do câmbio, setor têxtil deve crescer 5% em 2016

TATIANA FREITAS SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Depois de cair 4% em 2015, o faturamento do setor têxtil e de confecção deve subir 5% neste ano, para R$ 127 bilhões, segundo estimativa divulgada nesta quinta-feira (4) pela Abit (Associação Brasileira da Ind

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 04.02.2016, 17:53:07 Editado em 27.04.2020, 19:53:11
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TATIANA FREITAS
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Depois de cair 4% em 2015, o faturamento do setor têxtil e de confecção deve subir 5% neste ano, para R$ 127 bilhões, segundo estimativa divulgada nesta quinta-feira (4) pela Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção).
A retração no mercado interno deve ser compensada pela alta de 1,5% na receita com as exportações e pelo processo de substituição de importações. A desvalorização cambial deve reduzir as compras do exterior em 22%, em valor, e em 21% em volume.
Para a entidade, 200 mil toneladas de produtos têxteis, que até o ano passado eram importados, deverão ser substituídos por tecidos nacionais. No caso do vestuário, essa substituição deve atingir 200 milhões de peças.
O diretor-superintendente da Abit, Fernando Pimentel, também destaca a influência da retração no turismo internacional no setor. "Estimamos que aproximadamente 50 mil toneladas de produtos têxteis eram trazidos nas malas por ano. A tendência é que essas compras agora sejam feitas no Brasil", diz.
Para o varejo de vestuário, Pimentel prevê uma queda de 4,8% nas vendas em 2016, para 6,15 bilhões de peças. O desempenho, no entanto, deve ser melhor do que no ano passado, quando a comercialização de vestuário caiu 8%.
"As compras por impulso ficam mais retraídas na crise, mas o consumo não acaba totalmente. As vendas de bens que comprometem uma parcela maior da renda sofrem mais durante nesse período", afirma.
A expectativa para a geração de empregos no setor é de estabilidade, após cerca de 100 mil postos de trabalho fechados no ano passado. "O primeiro trimestre ainda tem sido bastante difícil. Já tivemos entre quatro e cinco fábricas fechadas em 2016. A nossa perspectiva melhora para o segundo semestre, com a produção da coleção de primavera/verão", afirma.

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