SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O principal índice acionário do Brasil operava em alta nesta quarta-feira (3) se apoiando em uma trégua na tendência de baixa dos preços do petróleo e após registrar forte queda na véspera.
Às 12h05 (de Brasília), o Ibovespa tinha alta de 1,79%, aos 39.287 pontos.
As ações do banco Bradesco mostravam ganhos após a instituição financeira cancelar aumento de capital.
Os papéis do banco subiam 5,49%, a R$ 18,84. As ações do Itaú também se recuperavam após caírem na última sessão, com alta de 3,22%, a R$ 24,00.
A alta nos preços do petróleo influenciavam positivamente as ações da Petrobras.
Os papeis ordinários da estatal, mais negociados e sem direito a voto, tinham alta de 2,32%, a R$ 4,40, enquanto as ações ordinárias, com direito a voto, subiam 3,32%, a R$ 8,99.
As ações da Vale também respondiam bem a alta dos preços no minério de ferro. Os papéis preferenciais subiam 3,80%, a R$ 6,81, enquanto que as ações ordinárias se valorizavam em 4,65%, cotadas a R$ 9,00.
PETRÓLEO
Os contratos futuros do petróleo subiam após comentários da Rússia de que está aberta para conversar com a Opep sobre cortes de produção, reavivando esperanças no mercado quanto a uma ação dos maiores produtores para ajudar os preços.
Às 12h07 (de Brasília), os preços do petróleo Brent (negociado em Londres) tinham alta de 2,63%, a US$ 33,63, enquanto que o WTI (negociado em NY), registrava alta de 2,54%, a US$ 30,64.
As bolsas europeias mostravam fraqueza, após fortes perdas em Wall St na véspera e com resultados corporativos pesando, enquanto os futuros acionários nos Estados Unidos apontavam uma abertura positiva.
DÓLAR
O dólar recuava em relação ao real nesta quarta, influenciado pelo avanço dos preços do petróleo, mas investidores ainda adotavam cautela diante de preocupações com a situação política e econômica do Brasil.
Às 12h12 (de Brasília), o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha queda de 1,23%, a R$ 3,945, enquanto o dólar comercial, utilizado no comércio exterior, caía 1,07%, a R$ 3,945.
"O petróleo ensaia uma recuperação, o que traz uma ajuda marginal para moedas de emergentes", disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa.
O cenário local continuava sendo motivo de apreensão, com o retorno das atividades parlamentares trazendo de volta aos holofotes o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
A reunião do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, com representantes da Moody's também atraía atenções.
A Moody's é a única das três principais agências de classificação de risco a manter o selo de bom pagador internacional do Brasil, mas colocou a nota do país em revisão para rebaixamento em dezembro.
Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março, que equivalem a US$ 10,431 bilhões, com oferta de até 11,9 mil contratos.
Escrito por Da Redação
Publicado em 03.02.2016, 13:03:01 Editado em 27.04.2020, 19:53:13
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