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Comissão recua e permite que Levy tome posse no Banco Mundial

GUSTAVO URIBE BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Comissão de Ética da Presidência da República retirou exigência imposta na última quinta-feira (28) que obrigava o ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy a esperar até o final de junho para assumir função de diret

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.02.2016, 16:35:42 Editado em 27.04.2020, 19:53:16
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GUSTAVO URIBE
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Comissão de Ética da Presidência da República retirou exigência imposta na última quinta-feira (28) que obrigava o ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy a esperar até o final de junho para assumir função de diretor financeiro do Banco Mundial.
O colegiado federal acatou recurso no domingo (31) ingressado pelo ex-ministro, permitindo que ele seja empossado nesta segunda-feira (1) sem a necessidade do período de quarentena.
A decisão anterior baseou-se em reposta a consulta feita pela pelas assessorias de imprensa da Presidência da República e do Ministério da Fazenda
O relatório do conselheiro Horácio Pires ressaltava que o ex-ministro "não teria atentado para a regra proibitiva" prevista em lei, que fixa uma quarentena de seis meses para servidores federais -entre eles ministros- assumirem função que configure conflito de interesse com o cargo exercido anteriormente no governo.
Levy substituirá o francês Bertrand Badré, que exercia a função desde 2013. Entre as atribuições do cargo, conforme detalhadas no site do Banco Mundial, ele será responsável pelas "estratégias de gerência financeira e de risco" do organismo, incluindo "o desenvolvimento de novos e inovadores produtos financeiros".
Badré deixa o banco após se envolver em algumas controvérsias. Uma delas foi um empréstimo de US$ 1 bilhão (R$ 4 bilhões) concedido pela China ao fundo de combate à pobreza do Banco Mundial.
Parte de uma complexa transação financeira, o empréstimo foi questionado pela então tesoureira da instituição, Madelyn Antoncic, por supostamente ter violado as regras do banco. Uma auditoria externa, porém, concluiu que não houve irregularidade.
Na hierarquia do Banco Mundial, Levy estará abaixo apenas do presidente da instituição, Jim Yong Kim.

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