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Dólar sobe e Bolsa cai pressionados por incertezas sobre China e petróleo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar subiu ante o real nesta sexta-feira (15) e voltou a ficar acima dos R$ 4, em um dia marcado pela aversão ao risco, dado as incertezas com China e a queda no preço do petróleo. A preocupação do mercado é com uma possí

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.01.2016, 18:30:47 Editado em 27.04.2020, 19:53:39
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar subiu ante o real nesta sexta-feira (15) e voltou a ficar acima dos R$ 4, em um dia marcado pela aversão ao risco, dado as incertezas com China e a queda no preço do petróleo.
A preocupação do mercado é com uma possível desaceleração maior que a esperada na economia chinesa. Além disso, o preço do barril do petróleo voltou a ser negociado abaixo dos US$ 30, influenciando na alta da divisa americana.
O dólar à vista, referência no mercado financeiro, se valorizou em 1,15%, a R$ 4,049 na venda. Já o dólar comercial, utilizado no comércio exterior, teve alta de 1,20%, a R$ 4,047.
Preocupações com a saúde da economia chinesa e a volatilidade nos preços do petróleo vêm pressionando moedas e bolsas de países emergentes nas últimas semanas.
O Banco Central realizou nesta manhã mais um leilão de rolagem dos swaps cambiais que vencem em 1º de fevereiro, vendendo a oferta total de até 11,6 mil contratos. Até o momento, a autoridade monetária já rolou o equivalente a US$ 5,636 bilhões, ou cerca de 54% do lote total, que corresponde a US$ 10,431 bilhões.
BOLSA
O principal índice acionário do país fechou em baixa pressionado pela queda nas bolsas internacionais e também pela baixa dos preços do petróleo.
O Ibovespa fechou em queda de 2,36%, a 38.569 pontos. O volume financeiro foi de R$ 5,6 bilhões.
Para Newton Rosa, economista chefe da SulAmerica Investimentos, a queda no preço do petróleo nesta sexta é causada pela preocupação com um aumento no excesso de oferta, já que as sanções econômicas do Irã poderão ser retiradas a partir da próxima segunda (18).
Além da influência do petróleo, o mercado também se assusta com ruídos vindo da China. Rosa explica que há uma desconfiança grande acerca da real situação da economia chinesa, que pode estar desacelerando além do divulgado pelo governo.
Com esse quadro, o economista chefe da SulAmerica Investimentos afirma que os investidores saem de opções em commodities e de ativos de risco, como ações listadas em bolsas, para títulos da dívida de governos europeus ou dos EUA -mais seguros.
Para Pedro Galdi, analista da Whatscall, a percepção é que o cenário se mantenha até o meio da próxima semana.
"A gente muda um pouco de patamar quando sair o PIB da China na semana que vem e a gente vai conhecer a realidade", diz.

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