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Bolsa fecha 2015 com terceiro maior fluxo de capital estrangeiro em 21 anos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Apesar da queda de 13,3% em 2015, a Bolsa brasileira encerrou o ano passado com fluxo de capital externo positivo de R$ 16,387 bilhões, o terceiro maior desde 1994, de acordo com dados da BM&FBovespa. Os investidores estrangei

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.01.2016, 14:44:13 Editado em 27.04.2020, 19:53:51
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Apesar da queda de 13,3% em 2015, a Bolsa brasileira encerrou o ano passado com fluxo de capital externo positivo de R$ 16,387 bilhões, o terceiro maior desde 1994, de acordo com dados da BM&FBovespa. Os investidores estrangeiros compraram R$ 884,191 bilhões em ativos e venderam R$ 867,804 bilhões.
O saldo só não foi maior que o de 2009, quando totalizou R$ 20,596 bilhões, e o de 2014 (R$ 20,342 bilhões). E o resultado poderia ser melhor se não fossem saídas de estrangeiros registradas no segundo semestre do ano, com o agravamento das crises política e econômica. O fluxo de capital estrangeiro nos últimos seis meses de 2015 ficou negativo em R$ 5,153 bilhões.
Apenas outubro e novembro tiveram saldo positivo, enquanto em dezembro foi registrada a maior saída do ano inteiro, totalizando R$ 4,31 bilhões. Em janeiro, até o dia 4, o saldo é positivo em R$ 122,8 milhões.
Os investidores estrangeiros encerraram 2015 com 52,8% de participação na Bolsa, o maior patamar desde 1994. Por outro lado, as pessoas físicas mantiveram fatia de 13,7% no mercado acionário brasileiro --a mesma de 2014.
O número de negócios cresceu 9,8%, para 1 bilhão em 2015, ante 919,76 milhões no ano anterior. Já o volume médio diário cresceu 0,5% em relação a 2014, para R$ 7,33 bilhões.
No ano passado, a Bolsa brasileira teve queda de 13,3%. Assim como o dólar, que fechou 2015 com valorização de 49%, o Ibovespa ficou a reboque da crise política que atrapalhou a aprovação das medidas de ajuste fiscal necessárias para equilibrar as contas do governo e evitar que o país perdesse seu selo de bom pagador junto às agências de classificação de risco.
A recessão que o país atravessa, agravada pelo inflação elevada e pelo aumento do desemprego, impacta o resultado das companhias e afeta a cotação das ações de empresas listadas em Bolsa. Como resultado, houve uma queda de 1,35% no número de empresas da lista --foram 510 no ano passado, ante 517 em 2014 e 528 em 2013.

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