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Em ajuste, dólar comercial cai abaixo de R$ 4 após tensão com China

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar devolveu nesta terça-feira (5) parte da valorização de mais de 2% registrada na sessão anterior, quando um indicador mostrando retração da indústria da China em dezembro gerou cautela com o crescimento da segunda maior

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.01.2016, 18:53:57 Editado em 27.04.2020, 19:53:52
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar devolveu nesta terça-feira (5) parte da valorização de mais de 2% registrada na sessão anterior, quando um indicador mostrando retração da indústria da China em dezembro gerou cautela com o crescimento da segunda maior economia do mundo.
Medidas de apoio adotadas pelo banco central da China para tentar conter o tombo das Bolsas naquele país, de até 7% na segunda-feira (4), ajudaram a reduzir a aversão ao risco entre os investidores, abrindo espaço para uma correção no câmbio.
O dólar comercial, utilizado em transações de comércio exterior, fechou esta terça em baixa de 1,01%, para R$ 3,993 na venda. Já o dólar à vista, referência no mercado financeiro, cedeu 1,03%, a R$ 4,012. Ambas as cotações chegaram a subir pela manhã e atingiram a máxima de R$ 4,058 antes de inverterem a tendência para queda.
Lá fora, o dólar subiu sobre a maioria das moedas emergentes, com os investidores aguardando com cautela os próximos dados da China, previstos para esta noite. Entre as 24 principais moedas emergentes do mundo, o dólar subiu sobre 14. Na última sessão, o real havia sido a moeda que mais se desvalorizou frente ao dólar.
O clima de aversão ao risco entre os investidores, iniciado na véspera, foi amenizado nesta terça-feira (5) pela notícia de que governo chinês injetou quase US$ 20 bilhões nos mercados através do Banco Popular da China, na maior atuação desde setembro.
A medida visa resgatar a confiança de operadores e evitar que as Bolsas chinesas fossem obrigadas a fechar antecipadamente, assim como na última sessão, por causa do alto grau de instabilidade nos preços dos ativos, o que acionou o mecanismo "circuit breaker".
Além disso, ao menos dez companhias chinesas disseram que seus acionistas controladores ou executivos seniores não vão vender ações no mercado secundário da China nos próximos seis a 12 meses, numa tentativa de sustentar as Bolsas daquele país após o tombo da véspera.
O Banco Central do Brasil deu continuidade nesta sessão aos seus leilões diários de swaps cambiais para estender os vencimentos de contratos que estão previstos para o mês que vem. A operação, que equivale a uma venda futura de dólares, movimentou US$ 568,8 milhões.
No mercado de juros futuros, os contratos seguiram o alívio no câmbio e fecharam em queda na BM&FBovespa. O DI para fevereiro de 2016 caiu de 14,352% a 14,320%, enquanto o DI para outubro de 2016 cedeu de 15,610% a 15,450%. Já o DI para janeiro de 2021 apontou taxa de 16,250%, ante 16,580% na sessão anterior.
AÇÕES
O mercado de ações também teve um dia de ajuste nesta terça-feira. O principal índice da Bolsa brasileira fechou no azul, devolvendo parte do tombo de mais de 2% registrado na véspera. O Ibovespa registrou valorização de 0,66%, para 42.419 pontos. O volume financeiro foi de R$ 4,3 milhões.
O avanço do índice foi sustentado pela alta das ações de bancos, setor com a maior participação dentro do Ibovespa. O Itaú subiu 0,83%, enquanto o Bradesco teve valorização de 0,36% e o Banco do Brasil avançou 0,35%.
A Vale viu sua ação preferencial, mais negociada e sem direito a voto, ceder 1%, para R$ 9,90. Já a ordinária, com direito a voto, recuou 1,33%, para R$ 12,52. O movimento seguiu a queda de 2,84% no preço do minério de ferro negociado no mercado à vista da China, principal destino das exportações da mineradora brasileira.
No mesmo sentido, a Petrobras fechou no vermelho. O papel preferencial da estatal teve perda de 2,76%, para R$ 6,68. Já o ordinário recuou 2,53%, para R$ 8,45. O recuo refletiu a baixa nos preços do petróleo no exterior.
A Smiles cedeu 9,19%, após o Deutsche Bank ter cortado o preço-alvo da ação de R$ 44 para R$ 35. O banco também reduziu a recomendação do papel para "manutenção" ante "compra".

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