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Dólar tem dia de ajuste e opera em baixa, mas se mantém na casa de R$ 4

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar inverteu a tendência de alta vista na abertura das negociações nesta terça-feira (5) e passou a cair sobre o real. A moeda devolvia parte da valorização de mais de 2% registrada na sessão anterior, quando um indicador

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.01.2016, 13:19:35 Editado em 27.04.2020, 19:53:53
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar inverteu a tendência de alta vista na abertura das negociações nesta terça-feira (5) e passou a cair sobre o real. A moeda devolvia parte da valorização de mais de 2% registrada na sessão anterior, quando um indicador mostrando retração da indústria da China em dezembro gerou cautela com o crescimento da segunda maior economia do mundo.
Às 12h05 (de Brasília), o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha desvalorização de 1,27%, para R$ 4,002 na venda. No mesmo horário, o dólar comercial, utilizado em transações de comércio exterior, caía 0,79%, também para R$ 4,002.
Nos primeiros minutos de pregão, ambas as cotações atingiram máximas de R$ 4,058. O dólar tinha queda contra dez das 24 principais moedas emergentes do mundo.
O clima de aversão ao risco entre os investidores, iniciado na véspera, foi amenizado nesta terça-feira pela notícia de que governo chinês injetou quase US$ 20 bilhões nos mercados através do Banco Popular da China, na maior atuação desde setembro.
A medida visa resgatar a confiança de operadores e evitar que as Bolsas chinesas fossem obrigadas a fechar antecipadamente, assim como na última sessão, por causa do alto grau de instabilidade nos preços dos ativos, o que acionou o mecanismo "circuit breaker".
Além disso, ao menos dez companhias chinesas disseram que seus acionistas controladores ou executivos seniores não vão vender ações no mercado secundário da China nos próximos seis a 12 meses, numa tentativa de sustentar as Bolsas daquele país após o tombo da véspera.
O Banco Central do Brasil deu continuidade nesta sessão aos seus leilões diários de swaps cambiais para estender os vencimentos de contratos que estão previstos para o mês que vem. A operação, que equivale a uma venda futura de dólares, movimentou US$ 568,8 milhões.
No mercado de juros futuros, os contratos seguiam o alívio no câmbio e operavam em queda na BM&FBovespa. Às 12h05, o DI para fevereiro de 2016 caía de 14,352% a 14,321%, enquanto o DI para outubro de 2016 cedia de 15,610% a 15,485%. Já o DI para janeiro de 2021 apontava taxa de 16,390%, ante 16,580% na sessão anterior.
BOLSA EM ALTA
O mercado de ações também tinha um dia de ajuste nesta terça-feira. O principal índice da Bolsa brasileira operava no azul às 12h05, devolvendo parte do tombo de mais de 2% registrado na véspera. O Ibovespa registrava valorização de 0,71%, para 42.438 pontos. O volume financeiro girava em torno de R$ 700 milhões.
O avanço do índice era sustentado pela alta das ações de bancos, setor com a maior participação dentro do Ibovespa. O Itaú subia 1,03%, enquanto o Bradesco tinha valorização de 0,26% e o Banco do Brasil avançava 1,68%.
A Vale via sua ação preferencial, mais negociada e sem direito a voto, ganhar 0,50%, para R$ 10,05. Já a ordinária, com direito a voto, avançava 0,78%, para R$ 12,79.
O movimento seguia a alta no preço do minério de ferro negociado no mercado à vista da China, principal destino das exportações da mineradora brasileira.
Em sentido oposto, a Petrobras operava no vermelho. Às 12h05, o papel preferencial da estatal tinha perda de 0,87%, para R$ 6,81. Já o ordinário recuava 0,80%, para R$ 8,60. O recuo refletia a baixa nos preços do petróleo no exterior.

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