Com a Medida Provisória 690, que entrou em vigor na última sexta-feira (01), os governos estadual e federal aumentaram a carga tributária de alguns produtos eletrônicos como computadores, smartphones, roteadores e tablets (alguns definidos como supérfluos), com o intuito de incrementar arrecadação e equilibrar as contas.
Mas o que isso significa na vida do consumidor? Se você não pretende adquirir nenhum eletrônico a curto prazo, praticamente nada irá mudar, porém, para o consumidor que planeja a aquisição de um eletrônico o aumento de preço pode acabar afetando a escolha da marca e até mesmo o modelo.
Nos últimos anos o Governo Federal zerou as alíquotas do PIS/Cofins, essa medida foi repassada ao consumidor, levando a uma queda considerável de preço desses produtos, causando uma maior inclusão digital.
Os mais afetados com o aumento de preço devem ser os smartphones básicos e intermediários, de valor até R$ 1.500. Os aparelhos top de linha em sua grande maioria são fabricados fora do país, já tendo sofrido reajustes acompanhando a tendência de alta do dólar nos últimos meses.
“Não vou pagar o pato”
Em campanha contra o aumento de impostos e a volta da contribuição provisória sobre movimentação financeira (CPMF), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) lançou em 2015 a campanha #NãoVouPagaroPato, que coletou mais de um milhão de assinaturas no último trimestre, e o apoio à regulamentação da terceirização, aprovada na Câmara dos Deputados e em discussão no Senado.
“Aumentar ainda mais os impostos e trazer de volta a CPMF vai forçar as empresas a fecharem um grande número de vagas de empregos. Afetará duramente a indústria, o comércio, o setor de serviços e os pequenos empreendedores”, afirma Paulo Skaf, presidente da Fiesp e do Ciesp.
Veja alguns produtos que devem sofrer reajustes
Samsung:
Linha Galaxy
Nokia
Linha Lumia
Motorola
Linha Moto X
Linha Moto G
Sony
Linha Xperia
Asus
Linha Zenfone
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