MARIANA CARNEIRO, ENVIADA ESPECIAL
ASSUNÇÃO, PARAGUAI (FOLHAPRESS) - Em meio à transição no Ministério da Fazenda, provocada pela substituição de Joaquim Levy por Nelson Barbosa, o Brasil foi o único país a não enviar um representante de primeiro escalão à cúpula do Mercosul, em Assunção.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, tampouco viajou para o Paraguai.
Coube a Marden de Melo Barbosa, superintendente de integração do Ministerio da Fazenda, a tarefa de representar o Brasil.
A Argentina enviou o ministro da Fazenda, Alfonso Prat-Gay e o presidente do banco central, Federico Sturzenegger, que participam da cúpula poucos dias após serem empossados e em meio a numerosos anúncios na área econômica.
Em conversa com jornalistas, Sturzenegger voltou a afirmar que o Mercosul é prioridade para o atual governo argentino.
Os chanceleres de todos os países membros estão reunidos neste momento.
Há expectativa de que discutam o tratamento à Venezuela.
Argentina e Paraguai defendem uma atitude mais firme dos sócios contra o país, para pressionar Nicolás Maduro a liberar políticos presos.
A chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, foi a última a chegar.
O boliviano Evo Morales e o venezuelano Maduro devem chegar ainda neste domingo para o encontro de presidentes, marcado para segunda (21). Dilma Rousseff e Mauricio Macri só devem chegar amanhã.
Escrito por Da Redação
Publicado em 20.12.2015, 15:53:45 Editado em 27.04.2020, 19:54:07
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