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Presidente da Riachuelo diz que é hora de 'chutar estaca' que segura o país

THAÍS ARBEX SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em jantar que reuniu importantes nomes do PIB do país, na noite desta segunda-feira (14), o presidente da Riachuelo, Flávio Rocha comparou a atual situação do empresariado brasileiro a um "imenso elefante amarrado

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.12.2015, 09:17:36 Editado em 27.04.2020, 19:54:17
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THAÍS ARBEX
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em jantar que reuniu importantes nomes do PIB do país, na noite desta segunda-feira (14), o presidente da Riachuelo, Flávio Rocha comparou a atual situação do empresariado brasileiro a um "imenso elefante amarrado pela pata numa estaca fincada no chão".
"Uma cena que marcou minha infância é de ver, no circo, aquele imenso elefante amarrado pela pata numa estaca fincada no chão. Lembro de uma vez ter perguntado ao meu pai como aquela estaca conseguia prender aquele elefante. A resposta veio do treinador: que o elefante estava preso naquela estaca, com o circo se deslocando por diversos cantos do mundo, desde que era um bebê e que ele aprendeu a se resignar com aquela estaca. Havia entendido que aquele era o destino dele", disse Rocha para uma plateia em que estavam Gustavo Junqueira, presidente da Sociedade Rural Brasileira, Rubens Ometto, da Cosan, Roberto Klabin e Lírio Parisotto, da Usiminas.
"Essa figura reflete exatamente o estado de espírito do empresariado brasileiro hoje. Depois de um ciclo de ideias ruins, de ideias anacrônicas de um estado que se agiganta de ineficiência, de um ambiente hostil ao investimento e ao empresariado, possamos imaginar que que temos que nos conformar", Flávio Rocha.
"Teremos, sim, que nos conformar se continuarmos acreditando que aquela pequena estaca pode nos segurar, mas chegou a hora de a gente chutar essa estaca e assumir o protagonismo que cabe ao empresariado nesse novo ciclo, nessa virada de página do país", disse, em meio a aplausos.
O empresário disse ainda que até agora o "fiel da balança" era o "eleitor pedinte, de pires na mão, pedinte, carente, que precisa de favores do Estado", mas "essa realidade mudou".
"A partir de agora o fiel da balança será o eleitor cidadão, que vê o estado como prestador de serviços."
Também participaram do encontro na casa de Flávio Rocha o governador Geraldo Alckmin, o líder do DEM na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE), e o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez (PSDB).
"Estamos em um processo irreversível de mudança. Defendo há bastante tempo que esse governo se esgotou. As condições do impeachment da presidente Dilma estão postas, não são inventadas pela oposição", afirmou o líder do DEM.
Alckmin voltou a defender rapidez no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Essas dificuldades vão passar e é importante que elas passem o mais rápido possível para que possamos realizar a verdadeira vocação do Brasil para o crescimento."

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