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Após quatro quedas, dólar comercial segue exterior e opera em alta

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar opera em alta em relação ao real nesta segunda-feira (7), acompanhando a valorização da moeda americana frente a outras moedas emergentes. O mercado segue de olho na proximidade do momento de elevação de juros nos Es

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.12.2015, 14:03:12 Editado em 27.04.2020, 19:54:28
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar opera em alta em relação ao real nesta segunda-feira (7), acompanhando a valorização da moeda americana frente a outras moedas emergentes.
O mercado segue de olho na proximidade do momento de elevação de juros nos Estados Unidos e no andamento do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff no Brasil.
Às 13h36 (de Brasília), o dólar comercial, utilizado em transações de comércio exterior, avançava 0,48%, para R$ 3,756 na venda. A moeda registrou baixa nas últimas quatro sessões. Já o dólar à vista, referência no mercado financeiro, subia 0,21%, a R$ 3,756.
Internamente, a comissão especial da Câmara dos Deputados encarregada de analisar o pedido de abertura de impeachment contra Dilma será formada nesta segunda-feira e ratificada em sessão do plenário.
Analistas acompanham com cautela o cenário político brasileiro. Apesar de a abertura do processo de impeachment contra a presidente ter provocado, na semana passada, uma reação positiva nos mercados, a medida também ampliou o risco de o Brasil perder em breve o selo de bom pagador concedido por outras agências de risco além da Standard & Poor's, que já retirou o grau de investimento do país neste ano.
Lá fora, os investidores seguem à espera da reunião de política monetária do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos), marcada para os dias 15 e 16 deste mês. É esperado que a autoridade comece a subir os juros daquele país, que estão perto de zero desde a crise de 2008.
A alta da taxa provocaria fuga de recursos aplicados em países emergentes para os EUA, encarecendo o dólar. Isso porque a mudança deixaria os títulos do Tesouro americano, cuja remuneração reflete a taxa de juros, mais atraentes que aplicações em mercados emergentes, considerados de maior risco.
O Banco Central do Brasil deu continuidade nesta sessão aos seus leilões diários de swaps cambiais para estender os vencimentos de contratos que estão previstos para o mês que vem. A operação, que equivale a uma venda futura de dólares, movimentou US$ 546,3 milhões.
No mercado de juros futuros, os principais contratos caíam na BM&FBovespa, com exceção do DI para janeiro de 2016, que subia de 14,159% para 14,160%. Já o DI para fevereiro de 2016 cedia de 14,225% a 14,220%. O contrato para janeiro de 2020 apontava taxa de 15,850%, ante 15,830% na sessão anterior.
BOLSA EM ALTA
O principal índice da Bolsa brasileira chegou a subir mais de 1% pela manhã, amparado no bom desempenho das ações de bancos, mas perdeu força no início da tarde após os mercados acionários de Nova York abrirem em queda.
Às 13h36, o Ibovespa subia 0,31%, para 45.499 pontos. O volume financeiro girava em torno de R$ 2 bilhões. No mesmo horário, as Bolsas americanas tinham desvalorizações em torno de 0,8%.
O desempenho negativo das ações da Petrobras ajudava a amenizar o avanço do Ibovespa. As ações preferenciais da estatal, mais negociadas e sem direito a voto, tinham baixa de 4,65% às 13h36, para R$ 7,17 cada uma. Já as ordinárias, com direito a voto, recuavam 5,36%, a R$ 8,64.
Também no vermelho, a Vale via sua ação preferencial ceder 1%, para R$ 9,89. A ordinária tinha desvalorização de 1,05%, a R$ 12,22, no mesmo horário.
No setor bancário, segmento com maior participação dentro do Ibovespa, as ações do Itaú e do Bradesco, que subiram mais de 1% pela manhã, inverteram a tendência e operavam no vermelho. Às 13h36, esses papéis tinham quedas de 0,21% e 0,41%, respectivamente.
Em sentido oposto, o Banco do Brasil subia 0,28%. Também operavam no azul as units (conjuntos de ações) do Santander, com valorização de 3,57%, a R$ 15,93.
Fora do Ibovespa, as units do BTG Pactual caíam 7,78%, para R$ 17,91. As ações da rede de drogarias Brasil Pharma, cujo maior acionista é o BTG Pactual, despencavam 18,97%, para R$ 10,85 cada uma.
Segundo a agência de notícias internacional Bloomberg, o BTG quer vender até R$ 22 bilhões em carteiras de crédito (empréstimos feitos pelo banco) para aumentar o dinheiro em caixa disponível em meio à crise que vive após a prisão de seu ex-controlador, André Esteves.

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