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'Playboy' do Brasil será relançada por nova editora em março de 2016

NELSON DE SÁ SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Playboy Enterprises, que publica a "Playboy" americana e detém os direitos sobre a marca, anunciou às 12h desta segunda (7) que assinou um novo contrato de licenciamento para "relançar" a revista no Brasil, nas

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.12.2015, 13:06:51 Editado em 27.04.2020, 19:54:28
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NELSON DE SÁ
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Playboy Enterprises, que publica a "Playboy" americana e detém os direitos sobre a marca, anunciou às 12h desta segunda (7) que assinou um novo contrato de licenciamento para "relançar" a revista no Brasil, nas versões impressa e digital.
O contrato é com a PBB (de Playboy Brazil) Entertainment, empresa recém-formada por três sócios brasileiros: o fotógrafo de moda André Sanseverino, que fez trabalhos para a "Playboy" -como a capa com Ana Paula Maciel, em abril de 2014-, Edson Oliveira e o empresário Marcos de Abreu, dono da empresa de recursos humanos Employer.
Sanseverino, que será o vice-presidente e publisher da PBB, diz que a publicação mensal será retomada em março de 2016. "A nova 'Playboy' vai manter a nudez", diz o fotógrafo, questionado sobre a decisão da edição americana de suspender os ensaios de mulheres nuas. "Até pela sensualidade latina, a nudez tem tudo a ver com a gente."
"A 'Playboy' tem uma longa história no Brasil, e nós estamos animados com o fato de a PBB Entertainment nos ajudar a dar sequência a essa tradição," declarou Mike Violano, vice-presidente sênior da Playboy Enterprises, segundo a nota distribuída por sua assessoria.
"Esperamos estabelecer uma parceria de muito sucesso com a nova editora, já que o nosso público continua a crescer tanto no impresso quanto no digital."
A Editora Abril anunciou em 19 de novembro que a última edição publicada por ela seria em dezembro deste ano -estampada na capa, a "paparazzo misteriosa" (fotos acima).
NEGOCIAÇÕES E ESTRUTURA
Marcos de Abreu "é o investidor" no grupo de três sócios, segundo Sanseverino, que descreve a Employer como "a maior empresa de recursos humanos no Brasil", sediada em São Paulo, gerenciando também a carreira de jogadores de futebol como Abner, "uma das maiores promessas do futebol brasileiro, que está no Real Madrid".
O fotógrafo diz que contou com apoio da Abril para os contatos com a Playboy Enterprises, iniciados há cinco meses. Segundo ele, a sede da nova "Playboy" será em São Paulo, na rua Padre João Manuel, nos Jardins, onde fica a sede da Employer, e deve "absorver parte" da Redação atual.
"Na nova 'Playboy', a revista é só uma parte", diz. "Teremos um grande portal, queremos interagir com os leitores, realizaremos eventos, queremos resgatar as grandes estrelas." O projeto inclui a gestão de carreiras de celebridades.
Na nota conjunta da Playboy Enterprises, Sanseverino acrescenta ainda que "a revista continuará oferecendo ensaios fotográficos de alta qualidade, além do conteúdo relevante e provocativo que os leitores conhecem e amam".
FIM DE UMA ERA
A Editora Abril anunciou em novembro que deixaria de publicar as revistas "Playboy", "Men's Health" e "Women's Health".
Um dos principais motivos para a Editora Abril optar por deixar de publicar a revista foi o pagamento de royalties pelo uso da marca à empresa americana. A mesma questão se impôs nos casos da "Men's Health" e da "Women's Health".
SEM NUS NOS EUA
A "Playboy" americana vai deixar de publicar fotos de mulheres nuas em suas páginas a partir de março.
De acordo com o "New York Times", os executivos da revista admitem que ela foi deixada para trás pelas mudanças que ajudou a liderar. "Aquela batalha foi travada e vencida", diz Scott Flanders, o presidente-executivo da companhia. "Agora, as pessoas estão a um clique de qualquer ato sexual concebível, e de graça. Ou seja, a coisa se tornou obsoleta, a esta altura".
Para uma geração de homens dos Estados Unidos, ler "Playboy" era um rito cultural, um prazer ilícito consumado à luz de lanternas. Agora, todo adolescente tem um celular dotado de conexão à internet. Revistas pornográficas, mesmo as estabelecidas como "Playboy", perderam seu valor de choque, seu valor comercial e sua relevância cultural.

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