MAIS LIDAS
VER TODOS

Economia

Mercado prevê queda de 3,5% do PIB em 2015 e de 2,31% em 2016

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após a divulgação de que o PIB recuou 1,7% no terceiro trimestre de 2015 e dados sobre produção industrial piores do que o esperado, economistas recalibraram suas projeções para baixo. Agora, o centro das expectativas (media

Da Redação

·
Escrito por Da Redação
Publicado em 07.12.2015, 10:00:15 Editado em 27.04.2020, 19:54:29
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após a divulgação de que o PIB recuou 1,7% no terceiro trimestre de 2015 e dados sobre produção industrial piores do que o esperado, economistas recalibraram suas projeções para baixo.
Agora, o centro das expectativas (mediana) é de que o PIB encolha 3,5% em 2015. Há uma semana, esperava-se queda de 3,19%.
Para 2016, espera-se retração de 2,31%. Na semana anterior, a expectativa era de queda de 2,04%.
As informações fazem parte do boletim Focus, pesquisa entre economistas divulgada semanalmente pelo Banco Central.
A expectativa para a inflação também foi revisada. A previsão é de que a inflação oficial, medida pelo IPCA, chegue a 10,44% em 2015. Há uma semana esperava-se inflação em 10,38%.
Em 2016, a inflação deve atingir 6,70%. Na semana anterior, previa-se que chegasse a 6,64%.
A previsão para a taxa de câmbio para o fim de 2015 ficou estável, em R$ 3,95, a mesma da semana anterior. Para o final de 2016, a expectativa ficou em R$ 4,20, a mesma da semana anterior.
SELIC
A meta da Selic (sigla para Sistema Especial de Liquidação e Custódia) referente ao fechamento de 2016 foi ampliada para 14,25%. Há uma semana, a previsão era de 14,13%.
A taxa de juros é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle ou para estimular a economia.
Se os juros caem muito, a população tem mais acesso ao crédito e pode consumir mais. Esse aumento da demanda pode pressionar os preços caso a indústria não esteja preparada para atender a um consumo maior.
Por outro lado, se os juros sobem, a autoridade monetária inibe consumo e investimento -que ficam mais caros-, a economia se desacelera e evita-se que os preços subam, ou seja, que haja inflação.
A meta é um patamar ideal apontado pelo Banco Central para a taxa. Com ela, a entidade indica ao mercado que atuará para abaixar ou subir o indicador de forma mantê-lo em torno do nível almejado.
Como não haverá mais nenhuma reunião de revisão da Selic até o fim de 2015, não há novas previsões de economistas para a taxa no ano. Atualmente, a meta é de 14,25%.

continua após publicidade

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Economia

    Deixe seu comentário sobre: "Mercado prevê queda de 3,5% do PIB em 2015 e de 2,31% em 2016"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!