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Federação recomenda fim da greve dos petroleiros

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A FUP (Federação Única dos Petroleiros), entidade que reúne 13 sindicatos de trabalhadores do setor do petróleo, recomendou o fim da greve da categoria, 16 dias após o início paralisação que atingiu plataformas, refinaria

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.11.2015, 16:37:15 Editado em 27.04.2020, 19:55:05
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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A FUP (Federação Única dos Petroleiros), entidade que reúne 13 sindicatos de trabalhadores do setor do petróleo, recomendou o fim da greve da categoria, 16 dias após o início paralisação que atingiu plataformas, refinarias e teve impacto na produção da Petrobras.
A recomendação para o fim da greve veio em um vídeo publicado nesta sexta-feira (13) pela federação. A FNP (Federação Nacional dos Petroleiros), que reúne outros cinco sindicatos, deu início à greve, aderida dois dias depois pela FUP, que é a maior representante da categoria.
A paralisação, iniciada em 29 de outubro, tinha, entre outros objetivos, forçar uma mudança no plano de venda de ativos da Petrobras. Nesse ponto, contudo, não houve acordo.
Os petroleiros criticam a venda de ativos e pedem que a empresa volte aos níveis de investimento pré-crise da Lava Jato.
Na quinta-feira (12), o diretor financeiro da Petrobras, Ivan Monteiro, disse, em ocasião da divulgação do balanço para o terceiro trimestre deste ano, que a estatal não irá abrir mão de vender ativos que considera importantes. A revisão do plano, disse ele, não estava na mesa de negociações.
Em meio a sua pior crise, a Petrobras lançou mão de um programa de desinvestimento que demandará a venda de ativos no valor de US$ 15,1 bilhões até o final do ano que vem. O objetivo é fazer caixa e abater a dívida da empresa, que chegou a meio trilhão de reais no terceiro trimestre deste ano.
O que ficou acordado com os petroleiros foi que trabalhadores de outras áreas da companhia, como os das fábricas de fertilizantes, por exemplo, tivessem igualdade de direitos com trabalhadores da holding.
Também ficou acordado que não haverá descontos dos dias parados e compromissos de que não haverá punições aos grevistas. Embora suspensa, os petroleiros mantiveram o chamado "estado de greve", o que indica que caso alguns pontos não sejam cumpridos pelo empregador, a paralisação pode ser retomada.

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