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Leilão da ANP termina com pouco interesse por blocos de petróleo

LUCAS VETTORAZZO E NICOLA PAMPLONA RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A segunda metade da 13ª Rodada da ANP, que ofertou 266 blocos de exploração de petróleo e gás e ocorreu nesta quarta-feira (7), no Rio, repetiu o resultado da primeira metade e foi marc

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.10.2015, 15:20:29 Editado em 27.04.2020, 19:56:01
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LUCAS VETTORAZZO E NICOLA PAMPLONA
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A segunda metade da 13ª Rodada da ANP, que ofertou 266 blocos de exploração de petróleo e gás e ocorreu nesta quarta-feira (7), no Rio, repetiu o resultado da primeira metade e foi marcada pela falta de interesse. A Petrobras e outras grandes petroleiras, como Shell e BP, não fizeram lances e quem se destacou foram empresas de médio e pequeno porte.
Dos 147 blocos ofertados na segunda fase, apenas 20 foram adquiridos.
Na primeira metade da rodada, aberta com protestos de petroleiros, indígenas, ambientalistas e agricultores, o resultado não foi melhor. De 119 blocos leiloados apenas 17 haviam sido arrematados até as 11h50.
Com a concorrência fraca, o destaque da primeira metade foi da Parnaíba Gás Natural, empresa que se chamava OGX-Maranhão e que já pertenceu a Eike Batista e adquiriu, sozinha ou em consórcio, sete de 22 blocos ofertados na Bacia do Parnaíba.
Na segunda metade da rodada, dos dez blocos da bacia marítima de Sergipe-Alagoas, dois foram arrematados, pela Queiroz Galvão Exploração e Produção. Por conta da falta de disputa, a empresa pagou o valor mínimo exigido pela agência pelos blocos.
As bacias Pelotas, no litoral do Rio Grande do Sul, e Jacuípe, no mar da Bahia, não despertaram interesse algum.
A bacia do Recôncavo, com blocos em terra, também na Bahia, despertou interesse de pequenas produtoras. Empresas como a baiana Alvopetro, que adquiriu quatro blocos, em parceria com a empresa GDF Suez.
Embora não tenha arrematado nenhum bloco como líder de consórcio, a GDF Suez, empresa franco-belga, foi o maior grupo empresarial a participar do leilão.
A empresa é a maior geradora de energia privada do país, e tem em operação nove hidrelétricas, três térmicas e seis centrais eólicas, entre outros empreendimentos.
A parceria da GDF com empresas exploradoras de gás servirá para que, no futuro, a empresa utilize o gás produzido pelos campos em térmicas a serem construídas próximas das áreas adquiridas nesta rodada.

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