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EUA investigam manipulação do preço do real por bancos, diz agência

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Procuradores americanos ampliaram sua investigação sobre manipulação do mercado de câmbio para incluir o real brasileiro e o rublo russo, segundo informação de duas fontes divulgada pela agência internacional "Bloomberg". A

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 31.08.2015, 18:26:30 Editado em 27.04.2020, 19:57:01
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Procuradores americanos ampliaram sua investigação sobre manipulação do mercado de câmbio para incluir o real brasileiro e o rublo russo, segundo informação de duas fontes divulgada pela agência internacional "Bloomberg".
A comercialização do peso argentino também está sendo investigada com base em um acordo de cooperação fechado em maio com alguns dos bancos envolvidos, parte de um processo que investiga desde 2012 a manipulação do mercado de câmbio.
Operadores de diversos bancos em Moscou e outras localidades estão sendo investigados por influenciar as taxas de referência das moedas de mercados emergentes com o objetivo de turbinar os lucros, disseram as fontes à "Bloomberg".
Agora, os promotores americanos estão processando bancos que não fecharam um acordo com a justiça americana sobre as acusações de manipulação do mercado de moedas. Entre as instituições analisadas está o Deutsche Bank AG, dizem as fontes.
Estão na mira dos promotores indivíduos em grandes bancos, incluindo os que haviam fechado acordos. O Departamento de Justiça dos EUA vinha sendo criticado por fechar acordos bilionários sem que houvesse a prisão de operadores.
INVESTIGAÇÕES NO BRASIL
No Brasil, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) abriu em agosto um processo administrativo para investigar um suposto cartel formado por instituições financeiras com o objetivo de manipular a taxa de câmbio.
As empresas investigadas no processo são Banco Standard de Investimentos, Banco Tokyo-Mitsubishi UFJ, Barclays, Citigroup, Credit Suisse, Deutsche Bank, HSBC, JP Morgan Chase, Merril Lynch, Morgan Stanley, Nomura, Royal Bank of Canada, Royal Bank of Scotland, Standard Chartered e UBS, além de 30 pessoas físicas.
A investigação teve início a partir de um acordo de leniência celebrado por um participante do cartel com a Superintendência-Geral do Cade e o Ministério Público Federal.
Nesse tipo de acordo, o participante aponta os demais envolvidos e se compromete a colaborar com a apuração em troca da extinção ou redução das punições previstas.
Segundo a superintendência-geral do Cade, existem "fortes indícios de práticas anticompetitivas" de fixação de preços e condições comerciais entre as instituições financeiras concorrentes. As condutas teriam durado, pelo menos, de 2007 a 2013.

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