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Yuan sobe 0,12% e interrompe três dias de baixa, mas Bolsas asiáticas caem

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O yuan teve alta de 0,12% nesta sexta-feira (14), após o banco central chinês estabelecer uma alta de 0,05% na taxa referencial da moeda, interrompendo uma série de quedas inaugurada na terça (11) com uma desvalorização de qua

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.08.2015, 10:25:42 Editado em 27.04.2020, 19:57:27
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O yuan teve alta de 0,12% nesta sexta-feira (14), após o banco central chinês estabelecer uma alta de 0,05% na taxa referencial da moeda, interrompendo uma série de quedas inaugurada na terça (11) com uma desvalorização de quase 2%. Com isso, 6,3907 yuans passam a equivaler a um dólar.
O movimento do banco central chinês de ajustar a taxa referencial -que orienta e limita a variação que a moeda poderá ter no mercado- aplaca o temor de que a desvalorização seria um movimento prolongado face a uma piora nos indicadores econômicos. Apesar disso, a maioria dos índices acionários asiáticos caíram nesta sexta.
Às 7h34 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 0,07%, mostrando queda de mais de 2% na semana.
O banco central chinês retém um forte controle sobre a evolução do yuan e a cada dia fixa uma taxa de câmbio de referência (a chamada paridade central) e permite que seu valor no mercado oscile até um máximo de 2%, em alta ou em baixa.
Desde a terça, no entanto, estabeleceu que o mercado passaria a exercer um papel maior ao determinar qual seria essa taxa referencial. Dessa forma, quando a moeda fecha o dia cotada em baixa, a taxa referencial do dia seguinte passa a levar essa pressão do mercado em consideração.
A reforma do sistema cambial da China sacudiu fortemente os mercados financeiros mundiais esta semana e provocou dúvidas sobre se a forte desvalorização da terça-feira não seria uma forma de incentivar exportações frente a uma queda do ritmo de crescimento da China, apesar de o órgão emissor chinês tê-la definido como uma "desvalorização excepcional", de 1,9%, que resultou em uma queda de 1,82%.
Como o yuan cotou em baixa e o novo mecanismo cambial obriga a levar em conta sua evolução no mercado de divisas, o banco central adotou outros dois rebaixamentos sucessivos da paridade central, na quarta-feira e na quinta-feira, de 1,62% e 1,1%, seguidas por quedas efetivas de 1% e 0,2%, respectivamente.
No entanto, o Banco Popular anunciou, em entrevista coletiva convocada nesta quinta-feira expressamente para explicar suas últimas políticas, em um fato pouco habitual, que dava por completada a correção no valor da moeda, e que não havia razões para o yuan cair mais ainda dado os fundamentos sólidos da economia.
Apesar disso, "a principal preocupação do mercado agora é quanto mais o yuan pode recuar nas próximas semanas, e qual o efeito que isso terá sobre a inflação nos próximos meses", disse em nota o analista-chefe de mercado da CMC Markets em Londres, Michael Hewson.
FECHAMENTO DAS BOLSAS
Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 0,37%, para 20.519 pontos.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,12%, para 23.991 pontos.
Em Xangai, o índice SSE ganhou 0,28%, e foi a 3.965 pontos.
Em Seul, o índice Kospi teve valorização de 0,40%, para 1.983 pontos.
Em Taiwan, o índice Taiex registrou baixa de 0,07%, para 8.305 pontos.
Em Cingapura, o índice Straits Times valorizou-se 0,73%, para 3.114 pontos.
Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 recuou 0,58%, para 5.356 pontos.

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