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Bolsa brasileira fecha em alta com trégua na China e na Grécia; dólar cai

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa brasileira fechou em alta nesta sexta-feira (10) e o dólar encerrou cotado abaixo de R$ 3,20 após uma trégua nos mercados asiáticos causada pela recuperação das Bolsas da China e também com um alívio dos investidores c

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.07.2015, 18:22:24 Editado em 27.04.2020, 19:58:16
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa brasileira fechou em alta nesta sexta-feira (10) e o dólar encerrou cotado abaixo de R$ 3,20 após uma trégua nos mercados asiáticos causada pela recuperação das Bolsas da China e também com um alívio dos investidores com Grécia.
O Ibovespa, principal índice do mercado brasileiro, fechou com alta de 1,56%, para 52.590 pontos. Na semana, mais curta por causa do feriado da Revolução Constitucionalista em São Paulo, o índice acumulou leve alta de 0,14%.
"Com a agenda doméstica fraca no dia, os investidores acompanharam o otimismo no exterior, com a alta das Bolsas na China e após a apresentação de novas medidas de reformas econômicas na Grécia, que foram bem recebidas", afirma Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco Mizuho do Brasil.
Na China, as Bolsas reagiram às medidas adotadas pelo governo e subiram pelo segundo dia seguido. O índice CSI300, que reúne as maiores empresas listadas nas Bolsas de Xangai e de Shenzhen, fechou com alta de 5,36%, para 4.106 pontos. O índice composto de Xangai, da Bolsa de Xangai, teve valorização de 4,54%, para 3.877 pontos.
"O governo chinês, ao intervir no mercado, ajudou a impulsionar os mercados e a reduzir a preocupação com estouro de uma bolha", afirma Rostagno.
Na quinta-feira, a agência que regula o mercado de capitais da China proibiu acionistas com participações superiores a 5% de venderem seus papéis nos próximos seis meses.
Separadamente, os principais acionistas dos maiores bancos chineses, incluindo ICBC, e empresas, como a Sinopec, prometeram manter suas participações e aumentar suas cotas nas companhias listadas.
GRÉCIA
Após enviar, na quinta-feira à noite, a proposta de reformas ao Eurogrupo para conseguir ajuda dos credores, o premiê grego, Alexis Tsipras, pediu ao Parlamento do país que apoie as medidas.
O endosso parlamentar dos compromissos imediatos das reformas que a Grécia está oferecendo aos credores europeus permitiria ao país avançar na corrida para obter um novo empréstimo, evitar a falência do Estado e uma possível saída da zona do euro.
Os principais nomes da oposição conservadora grega disseram que apoiarão o governo para garantir o acordo de reformas com os credores internacionais.
No entanto, cinco membros radicais do Syriza afirmaram nesta sexta-feira que é preferível sair da zona do euro e voltar ao dracma do que um acordo com credores internacionais com medidas de austeridade e sem qualquer alívio da dívida.
MUNDO
O alívio com China e Grécia impulsionou os principais mercados mundiais. Em Londres, o índice Financial Times avançou 1,39%, para 6.673 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX subiu 2,90%, para 11.315 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 3,07%, para 4.903 pontos
Em Milão, o índice FTSE-MIB teve valorização de 3%, para 22.937 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 registrou alta de 3,08%, para 11.036 pontos. E a Bolsa de Lisboa encerrou o dia com valorização de 3,04%, para 5.700 pontos.
Nos EUA, os índices também acompanharam o bom humor internacional. O índice Dow Jones subiu 1,21%, para 17.760 pontos. Já o S&P 500 teve alta de 1,23%, para 2.076 pontos, enquanto o índice da Bolsa Nasdaq avançou 1,53%, para 4.988 pontos.
AÇÕES
As ações da Petrobras subiram mais de 2% nesta sexta-feira, mesmo com a notícia de que a Corte de Nova York negou pedido da empresa para encerrar a ação coletiva movida na Justiça americana contra a companhia por suposto prejuízo causado pela corrupção.
As ações preferenciais da Petrobras -mais negociadas e sem direito a voto- avançaram 2,08%, para R$ 11,79. Os papéis ordinários -com direito a voto- tiveram alta de 2,23%, para R$ 13,27.
As ações da Vale, que abriram em alta, fecharam com desvalorização. Os papéis preferenciais da mineradora caíram 0,89%, para R$ 14,41. As ações ordinárias tiveram queda de 0,29%, para R$ 17,11.
DÓLAR CEDE
O otimismo no exterior fez com que o dólar fechasse cotado abaixo de R$ 3,20. O dólar à vista, referência no mercado financeiro, teve queda de 0,79%, para R$ 3,189. Na semana, a moeda americana avançou 1,74%.
O dólar comercial, usado em transações no comércio exterior, fechou com queda de 1,71%, para R$ 3,161. Na semana, subiu 0,64%.
Durante a sessão, a presidente dos banco central americano, Janet Yellen, afirmou que o Fed pretende elevar os juros no país neste ano ainda, mas que ainda vê com preocupações o mercado de trabalho.
"O discurso veio dentro do esperado, por isso não houve reflexos no dólar", avalia Rostagno, do Banco Mizuho.

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