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Bolsas da China sobem e ajudam a impulsionar mercados asiáticos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As Bolsas chinesas fecharam em alta pelo segundo dia seguido nesta sexta-feira (10), após enfrentarem turbulências no início da semana que afetaram os principais mercados mundiais. Contribuiu para um maior otimismo nos mercad

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.07.2015, 09:11:25 Editado em 27.04.2020, 19:58:17
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As Bolsas chinesas fecharam em alta pelo segundo dia seguido nesta sexta-feira (10), após enfrentarem turbulências no início da semana que afetaram os principais mercados mundiais.
Contribuiu para um maior otimismo nos mercados asiáticos a apresentação da proposta grega com novo plano de reformas, aumentando as esperanças de um acordo no fim de semana, durante encontro dos líderes europeus.
O índice CSI300, que reúne as maiores empresas listadas nas Bolsas de Xangai e de Shenzhen, fechou com alta de 5,36%, para 4.106 pontos. O índice composto de Xangai, da Bolsa de Xangai, teve valorização de 4,54%, para 3.877 pontos.
Para analistas, a alta foi impulsionada por medidas de apoio vindas do governo chinês, o que pareceu acalmar os investidores depois do pânico de vendas que levou a uma desvalorização de um terço do seu valor nos mercados da China continental desde seu pico em junho.
Na quinta-feira, a agência que regula o mercado de capitais da China proibiu acionistas com participações superiores a 5% de venderem seus papéis nos próximos seis meses.
Separadamente, os principais acionistas dos maiores bancos chineses, incluindo ICBC e empresas, como a Sinopec, prometeram manter suas participações e aumentar suas cotas nas companhias listadas.
O índice MSCI, que reúne as ações da região Ásia-Pacífico com exceção das do Japão, avançou 1,31%, mas fechou a semana com queda de mais de 3% em um período marcado por forte correção nos mercados acionários da China.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 2,08%, para 24.901 pontos, enquanto na Bolsa de Seul o índice Kospi subiu 0,17%, para 2.031 pontos. Na contramão dos principais mercados asiáticos, o índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, caiu 0,38%, para 19.779 pontos.
"A Grécia também está ajudando e os operadores estão expressando a visão de que a 'Grécia está resolvida' ou palavras com mesmo efeito. As novas propostas que foram anunciadas na sessão asiática mais cedo tem feito um movimento de alta nos papéis futuros nortes-americanos e em nossa abertura a chamadas européias também parecem forte," disse em nota Chris Weston, chefe de estratégias de mercado na IG.
O governo grego pedirá nesta sexta-feira aprovação parlamentar para negociar no texto as "ações prioritárias" que pode formar a base do acordo de reformas em troca de ajuda financeira com os credores, disse uma fonte do governo.
CRISE
Desde 12 de junho, quando a Bolsa de Xangai atingiu seu ápice, o índice recuou 25%. Em 12 meses, no entanto, acumula alta de 90%.
Mais de 500 empresas chinesas listadas anunciaram a suspensão das negociações de suas ações nas Bolsas de Xangai e Shenzhen na quarta-feira (8).
Na China, as Bolsas suspendem os negócios quando uma ação cai 10%. De terça (7) para quarta, até 1.456 ações (de um total de 2.808) tiveram seus negócios interrompidos, segundo o "Financial Times".
Para conter a desvalorização, a China acelerou o programa de compra de ações, ampliando US$ 19 bilhões para US$ 42 bilhões o capital de um fundo de emergência.
Também suspendeu as ofertas iniciais de ações e limitou operações especulativas que apostam na queda dos preços dos ativos.
O Banco Central criou linhas adicionais para que os investidores cumpram as exigências de garantia pedidas pela Bolsa. Na semana passada, alguns bancos limitaram esse crédito, o que também abalou a Bolsa.
Para especialistas, a crise no mercado de ações chinês independe do desempenho da economia, que desacelera de forma gradual desde 2013.

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