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Sem EUA, Bolsa fecha em queda com tombo de mais de 4% da Petrobras

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O principal índice da Bolsa brasileira fechou em queda nesta sexta-feira (3), influenciado pelo tombo de mais de 4% das ações da Petrobras, em um pregão marcado pelo fraco volume de negócios. Os investidores seguiram cautelo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.07.2015, 18:26:37 Editado em 27.04.2020, 19:58:28
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O principal índice da Bolsa brasileira fechou em queda nesta sexta-feira (3), influenciado pelo tombo de mais de 4% das ações da Petrobras, em um pregão marcado pelo fraco volume de negócios.
Os investidores seguiram cautelosos com a crise grega, antes do plebiscito de domingo (5) em que a população da Grécia vai decidir se é ou não a favor de o país aceitar as condições dos credores para receber nova ajuda financeira e se manter na zona do euro.
A queda do Ibovespa foi de 1,10%, para 52.519 pontos. É o menor valor desde 1º de abril, quando estava em 52.321 pontos. Na semana, houve baixa de 2,77%, interrompendo uma sequência de quatro ganhos semanais.
O volume financeiro foi de R$ 2,912 bilhões -bem abaixo da média diária do mês, de R$ 5,641 bilhões, pelo fato de as Bolsas nos EUA terem permanecido fechadas nesta sessão, devido ao feriado de 4 de julho (Independência) naquele país. Na Europa, os principais índices de ações caíram.
O primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, reafirmou nesta sexta-feira (3), em breve pronunciamento na televisão, o pedido pelo voto "não" (contra um acordo com credores) no plebiscito deste domingo (5). Segundo o premiê, rejeitar a proposta de socorro dos credores é votar contra a "chantagem" e o que ele chama de "ultimato" da outra parte da negociação.
Das 66 ações do Ibovespa, apenas 16 subiram ou ficaram estáveis. As produtoras de papel e celulose estiveram entre as poucas altas da sessão, por causa do avanço do dólar. A Fibria ganhou 0,71%, para R$ 42,80, enquanto a Suzano avançou 0,96%, para R$ 16,82.
Quem dominou a ponta positiva do índice, no entanto, foram os papéis do setor elétrico, após o Operador Nacional do Sistema Elétrico elevar a estimativa de chuvas nos reservatórios das hidrelétricas da região Sudeste/Centro-Oeste em julho para 101% da média, ante previsão anterior de 85%.
A CPFL Energia subiu 1,55%, para R$ 19,03, enquanto a Copel ganhou 1,46%, a R$ 35,37, e a Energias do Brasil teve valorização de 1,04%, para R$ 11,65. A Cesp também encerrou o pregão no azul, com avanço de 0,60%, para R$ 20,14.
A queda das ações preferenciais (sem direito a voto) da Petrobras, de 4,63%, para R$ 11,73, ajudou a empurrar o Ibovespa para baixo. Elas foram afetadas pela notícia de que o rombo no caixa da estatal já chega a R$ 19 bilhões com problemas de corrupção investigados na Lava Jato, segundo cálculo da Polícia Federal.
Os papéis ordinários da companhia (com direito a voto) cederam 5,06%, a R$ 12,95 cada um. Ambos foram as duas ações que mais caíram no dia entre os 66 papéis do Ibovespa.
A Vale e as siderúrgicas continuaram a sofrer com a sétima queda consecutiva no preço do minério de ferro negociado na China -principal destino das exportações da Vale. A matéria-prima é um dos principais componentes do aço.
As ações preferenciais da Vale cederam 1,49%, para R$ 15,23. Entre as siderúrgicas, a CSN perdeu 3,64% (a R$ 4,77), enquanto a Gerdau mostrou baixa de 3,48% (a R$ 6,66) e o papel preferencial da Usiminas recuou 1,95% (a R$ 4,03).
CÂMBIO
No câmbio, a cautela com a Grécia voltou a impulsionar a cotação do dólar sobre o real nesta sexta-feira, além da sinalização por parte do Banco Central do Brasil de que reduzirá suas atuações no mercado.
O dólar à vista, referência no mercado financeiro, subiu 1,03%, para R$ 3,134 na venda. Na semana, houve alta de 0,31%. Já o dólar comercial, utilizado no comércio exterior, mostrou valorização de 1,42% no dia e de 0,42% na semana, para R$ 3,141.
Nesta sexta-feira (3), o BC deu continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em agosto -operação que equivale a uma venda futura de dólares para estender o prazo de contratos. A oferta de 6 mil papéis foi integralmente vendida, por US$ 292,7 milhões. Nos dois primeiros leilões deste mês, haviam sido ofertados até 7,1 mil swaps.
Mantendo a oferta de até 6 mil contratos por dia até o penúltimo dia útil do mês, o BC rolará o equivalente a US$ 6,396 bilhões ao todo, ou cerca de 60% do lote total. Se continuasse com as ofertas anteriores, a rolagem seria de 70%, como a do mês anterior.

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