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Economistas dizem a Levy que novas despesas inibem confiança no Brasil

EDUARDO CUCOLO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Economistas que estiveram reunidos com o ministro Joaquim Levy (Fazenda) nesta quinta-feira (25) afirmaram que a questão do gasto público, principalmente a criação de novas despesas obrigatórias, é hoje um dois

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.06.2015, 14:48:40 Editado em 27.04.2020, 19:58:42
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EDUARDO CUCOLO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Economistas que estiveram reunidos com o ministro Joaquim Levy (Fazenda) nesta quinta-feira (25) afirmaram que a questão do gasto público, principalmente a criação de novas despesas obrigatórias, é hoje um dois maiores inibidores da confiança no Brasil.
As afirmações foram feitas um dia depois de a Câmara dos Deputados aprovar proposta que estende a todos os aposentados e pensionistas a regra de reajuste do salário mínimo, com impacto estimado de R$ 9,2 bilhões sobre as contas públicas.
"Ouvi coisas super bacanas", afirmou Levy ao deixar a reunião. "Discutimos questões estruturais, de agenda, a importância de evitar riscos de maiores gastos, porque isso afeta muito a confiança do investidor."
Participaram da reunião 16 economistas, incluindo pessoas do setor financeiro, de consultorias, da indústria e da área acadêmica, além de diversas autoridades do Ministério da Fazenda.
Os participantes do encontro afirmaram que Levy questionou e ouviu os economistas, mas fez poucos comentários.
Carlos Thadeu de Freitas, chefe da divisão econômica da CNC (confederação nacional do comércio), afirmou que o ministro demonstrou preocupação com crescimento econômico e disse que a agenda precisa ser mudada para focar a questão do crescimento.
"Cada economista deu sua sugestão. A minha é que política monetária é muito romântica. O governo está procurando uma meta de inflação impossível e que precisaria ser ajustada para nossa realidade."
PARTICIPANTES DA REUNIÃO SEGUNDO MINISTÉRIO DA FAZENDA
PELO MINISTÉRIO
Joaquim Levy (Ministro da Fazenda)
Marcelo Saintive (Secretário do Tesouro Nacional)
Afonso Arinos (Secretário de Política Econômica)
DO SETOR PRIVADO
David Beker (Bank Of American)
Octavio De Barros (Banco Bradesco)
Carlos Kawall (Banco Safra)
Ilan Goldfajn (Banco Itaú)
Maurício Kehdi Molan (Banco Santander)
Luciana Costa Marques De Sá (Firjan)
Cláudio Ferraz Ferreira (BTG Pactual)
Juan Jensen (Tendência Consultoria Integrada)
Samuel de Abreu Pessoa (FGV)
Cláudio Adilson Gonçalez (MCM Consultores Associados)
Rubens Sardenberg (Febraban)
Beny Parnes (SPX Capital)
Carlos Thadeu de Freitas Gomes (CNC)
Flávio Castelo Branco (CNI)
Marcelo Carvalho (BNP Paribas)
Luis Fernando Melo Mendes (CBIC)

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